A Doutrina do Homem - Antropologia

por

James White



I. O homem como criatura. O homem tem uma natureza derivada - Atos 17:28.

A. O homem é finito
B. O homem é dependente
C. O homem precisa receber revelação

II. O homem à Imagem de Deus

A. A Imagem como Personalidade
B. A Imagem como Intelecto
C. A Imagem como diferenciador dos animais

III. O homem como Ser Pecaminoso

A. Pecado como rebelião, negação do verdadeiro Ser de Deus


B. Conseqüências do pecado:
1. Ezequiel 18:4
2. Tiago 2:10
3. Romanos 1:16-20
a. Ainda vive na revelação
b. Suprime / Nega a realidade da revelação
c. Torna-se auto-orientado
4. Romanos 3:10-18
a. Depravação total
b. ouk ho ekzeton ton theon - ninguém
5. Efésios 2:1-3

6. Colossenses 2:13-14
C. Significado de "Morto em Pecado”
1. Não é livrar-se da Imagem de Deus
2. Afeta o ser do homem, incluindo mente e conhecimento
3. Coloca a vontade em cativeiro ao pecado
a. Natureza da vontade
b. Processo de decisão - escolha entre desejos
4. Faz o homem moralmente incapaz de escolher o bem
a. João 6:44
b. João 6:65
5. Torna a "salvação pelas obras" uma impossibilidade
a. Incapaz de guardar a lei
1) Romanos 3:27-28, 4:1-8, 10:1-4, Gálatas 3:10-11, 5:1
2) Isaías 64:6, Mateus 22:1-14
b. Tiago 2:20-24? Gênesis 15:6 (Gênesis 22)
c. Filipenses 2:12? 2:13, 1 Tessalonicenses 2:13
d. Mateus 7:22? João 6:28-29
6. Dependente da graça de Deus

a. charis: Romanos 11:6, Efésios 2:1-10, Gálatas 2:16, 21, 2 Timóteo 1:9, Tito 2:11, 3:5-7
b. Ênfase na soberania de Deus e na necessidade do homem.
c. Salvação Monergística versus Sinergística

 

IV. O homem como Redimido em Cristo

A. Método de Salvação
1. Expiação substitutiva
a. 2 Coríntios 5:18-21 (huper)
b. João 10:15
c. Romanos 3:21-26
d. Colossenses 2:13-14

B. Aplicação da Salvação

1. Regeneração - o doar da vida espiritual
a. Obra soberana de Deus - ocorre obrigatoriamente primeiro
2. Arrependimento - metanoia - mudança de mente
a. Romanos 2:4
b. 2 Timóteo 2:24-26
c. Romanos 8:5-8 - mente natural versus espiritual
d. Uma necessidade para a salvação.

3. Fé

a. Definições e Referências
1) Definição hebraica - Gênesis 15:6, amen, emeth = verdade
2) Aceitação das promessas de Deus - não irracional
3) Romanos 10:8-13
4) João 1:12
5) Atos 16:31
6) João 5:24
7) Dom de Deus - Efésios 2:8-9
b. Resultados da verdadeira fé

1) A verdadeira fé é focada no Senhor Jesus Cristo
2) A verdade fé é dada àqueles que estão eternamente unidos a Jesus.
3) A verdadeira fé reconhece o Senhorio de Cristo.
4) A verdadeira fé resulta em disposição para "tomar a cruz e seguir Cristo".
5) A verdadeira fé produz uma mudança de vida e uma renúncia do pecado, e produz a única promessa real de segurança eterna (1 João 5:1-13).

C. Posição do Redimido

1. Vida eterna

a. João 3:3-6
b. 2 Coríntios 5:17
c. João 5:24
d. 1 João 5:11-13

2. Justificação

a. Definição de dikaiosune
b. Romanos 5:1

3. União com Cristo

a. Efésios 1:1-13 (10 vezes) 1:7; 1:4 desde a eternidade
b. Gálatas 2:20 - em Sua morte.
c. Colossenses 2:13, Efésios 2:6 - em Sua ressurreição.

4. Perdão

a. Atos 10:43
b. Salmos 103:12
c. Colossenses 2:13-14
d. Quando? No Calvário - Gálatas 2:20 (veja União com Cristo)

5. Adoção

a. Romanos 8:14-15
b. Gálatas 4:6-7

6. Reconciliação

a. Colossenses 1:21-22
b. 2 Coríntios 5:18-21

7. Santificação

a. Hebreus 10:14
b. 1 Tessalonicenses 5:23-24
8. Glorificação - Romanos 8:30

 

 

V. O Homem como Objeto da Eleição Redentora

A. Deus como Soberano sobre os Assuntos Humanos
1. Gênesis 20:6 - Abimeleque e Sara
2. Êxodo 34:24
3. Deuteronômio 2:30
4. Josué 11:19,20
5. Esdras 1:1-2, 7:27
6. Isaías 10:5-7
7. Provérbios 16:33, 19:21, 20:24,21:1
8. Salmos 135:6
9. Outras passagens: Jó 14:5, Salmos 65:4, 139:16, Provérbios 16:33, 19:21, 20:24, 21:1, Isaías 10:5-7, 43:12-13, 45:7, 46:9-10, Jeremias 1:4-5, Mateus 24:31, 25:34, João 15:19, Atos 4:28, 10:41, 13:48, 17:26, I Tessalonicenses 5:9, 2 Timóteo 2:10 etc. e etc.
B. Passagens Específicas Ensinando a Eleição de Deus
1. Efésios 1:3-12
2. 2 Tessalonicenses 2:13
3. Mateus 11:27
4. João 6:37, 44, 65
5. 2 Timóteo 1:8-9
6. Romanos 8:28-37, 9:10-24

Charles Haddon Spurgeon, pregando em 05 de fevereiro de 1882, sobre a passagem de João 6:66, "Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele", disse:

A deserção neste caso foi por causa da doutrina...A verdade era dura demais para eles, não podiam agüentá-la. "Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" Um discípulo verdadeiro senta-se aos pés do seu Mestre e crê no que lhe é dito, mesmo quando não consegue compreender o sentido, ou não vê as razões pelas quais o seu Mestre o diz; mas estes homens não tinham o espírito essencial de discípulo, e, conseqüentemente, quando o seu Instrutor começou a desvendar as partes mais recônditas do rol da verdade, eles não quiseram ouvir a Sua leitura delas. Eles estariam dispostos a crer quanto pudessem entender, porém quando não puderam compreender, giraram nos calcanhares e se foram da escola do Grande Mestre. Além disso, o Senhor Jesus Cristo tinha ensinado a doutrina da soberania de Deus e da necessidade do Espírito de Deus para que os homens sejam levados a Ele, "porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair. E dizia: por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido". Aqui o nosso Senhor proferiu um bocado da velha e antiquada doutrina da livre graça, doutrina da qual hoje em dia o povo não gosta. Chamam-na "Calvinismo", e a colocam de lado, entre os velhos dogmas recebidos, dos quais esta época iluminada nada sabe. Que direitos eles têm de atribuir ao reformador de Genebra uma doutrina velha como os montes eu não sei. Mas o nosso Senhor nunca hesitou em arremessar essa verdade no rosto de Seus inimigos. Disse-lhes Ele: "Vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito"; "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer". Aqui Ele lhes diz claramente que não poderão vir a Ele, a não ser que o Pai lhes dê a graça para virem. Essa doutrina humilhante eles não puderam aceitar, e por isso foram embora. (CHS, Sermons, 28, 111-2)


C. E a presciência de Deus?

1. Dois significados
a. Terminologia não-bíblica baseada na onisciência e eternidade
b. Conceito neo-testamentário ilustrado em: Atos 2:23 (Jesus), Romanos 8:29 -30 (eleito), Romanos 11:2 (Israel), 1 Pedro 1:2 (nós)
c. “Conhecer” no uso bíblico: Êxodo 33:17, Deuteronômio 9:24, Jeremias 1:5, Oséias 8:4, Amós 3:2, Mateus 7:23, Judas 10:14, 1 Coríntios 8:3, 2 Timóteo 2:19

2. O pré-conhecimento das ações humanas dependem de um fato da realidade, não da contingência, de atos ditos. A salvação é o resultado da escolha de Deus, não a base para ela. Nós O escolhemos porque Ele nos escolheu.


D. Resultado Óbvio: Segurança Eterna

1. Segurança baseada na discussão anterior: graça, eleição, papel de Deus.

2. Passagens específicas:

a. Efésios 1:13-14, 2:5
b. Filipenses 1:6
c. 1 Coríntios 1:7-9, 30-31
d. João 6:37, 10:25-29
e. João 10:14/Mateus 7:22-23
f. Colosssenses 3:3
g. Hebreus 12:2

3. Embora a segurança esteja baseada no papel de Deus na salvação, devemos também lembrar que ganhamos confiança de nossa salvação somente quando obedecemos a Cristo, e vivemos em sujeição ao Seu Senhorio.

 


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 26 de Agosto de 2004.

 

 


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