Paciência

por

Dr. Heber Carlos de Campos




A paciência é uma outra forma de Deus expressar a Sua bondade para com os homens.

Veja o que diz a Escritura: “Ou desprezas a riqueza de Sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento”?

Mas, infelizmente, muito pouco se tem dito sobre essa faceta do caráter de Deus. Há muitas referências nas Escrituras sobre este aspecto encantador de nosso grande Deus!

A Escritura diz que Deus é o “Deus de toda paciência ”. Pode ser dito que a ‘paciência’ é uma das qualidades essenciais de Deus porque:

a. Paciência é o que Ele é. É uma de Suas perfeições, e Ele não é o que é sem a Sua paciência;

b. Deus é o autor da paciência da qual os homens são beneficiários;

c. Porque nisto Ele serve de modelo para nós . Quando nos sentimos desejosos de expressar a nossa ira contra alguém que nos feriu, lembremo-nos de Deus em Ef 4.32-5.1. Sejamos pacientes!


Definição de paciência.

Pink define paciência divina como “o poder de controle que Deus exerce sobre si mesmo, fazendo com que Ele próprio seja indulgente com o ímpio e que se detém por algum tempo em castigá-lo”. Berkhof define a paciência de Deus ‘como aquele aspecto da Sua bondade, em virtude da qual Ele suporta o obstinado e o malvado apesar de sua persistente desobediência”. Esta paciência é revelada no adiamento do juízo merecido sobre o pecador .

Em contraste com os homens que são irascíveis, que não tem controle sobre si mesmo, e que não perdoam facilmente as ofensas que lhes são feitas, Deus é paciente e perdoador. Por quê os homens se iram facilmente e não perdoam? Porque eles não possuem capacidade de controlarem-se a si mesmos diante da provocação. Mas com Deus é diferente. Ele se ira, mas tem poder sobre a Sua própria ira. Veja o exemplo em Nm 14.16-19. Deus tem poder sobre si mesmo, e este poder é a causa de sua paciência, e quando Deus adia a manifestação da Sua ira, ele mostra gloriosamente o poder da Sua paciência.


A manifestação da paciência de Deus.

Quando Deus é paciente, Ele está mostrando a Sua demora em mostrar a Sua ira e a Sua indisposição de executar os Seus juízos sobre os homens ímpios. Deus não tem prazer na condenação do ímpio. Ele não se agrada na manifestação do Seu juízo. Esta é uma razão da Sua paciência.

Deus é obrigado por Sua própria natureza a punir os pecadores, a derramar a Sua ira porque o pecado transgride a lei. A lei sendo violada exige a manifestação da justiça, e reclama a punição, mas a manifestação da justiça punitiva não traz deleite a Ele.

Quando Ele resolveu destruir o mundo por causa da maldade do homem em Gn 6.5-7, Ele teve um tipo de sentimento representado na palavra ‘arrependimento’ que certamente pode ter alguma conotação de desprazer, embora não saibamos da real natureza do Seu sentimento. Ao mesmo tempo em que Deus não tem deleite na punição do ímpio, Ele tem a obrigação, por força da Sua própria constituição, de punir o ímpio, mas Ele quase nunca o pune da forma como puniríamos, se fôssemos nós os governantes do mundo. Ele espera pacientemente, Ele retarda a manifestação da Sua ira, porque não quer ver toda a Sua criação perecendo. Por isso Ele é paciente com todos eles.

A Sua paciência é, portanto, o retardamento da manifestação da Sua ira. Isto Ele faz de vários modos:

a. Sua paciência é manifesta quando das Suas constantes advertências por causa dos pecados dos homens.

Antes de fazer chover a Sua ira, Deus troveja contra a impiedade dos homens. Ele admoesta varias vezes antes de aplicar a punição. Jó 33.13-14 diz que “Deus olha dos céus; vê todos os filhos dos homens, do lugar da Sua morada observa todos os moradores da terra’, mas não é uma observação passiva diante da maldade dos homens. Ele os adverte de seus maus caminhos. Ele envia uma mensagem após outra. Deus não adverte apenas uma vez. Ele tem usado os seus profetas e ministros da Palavra chamando os homens ao arrependimento. Isso mostra a sua longanimidade.

Antes de destruir o mundo como água, Deus advertiu os homens por 120 anos através do ‘pregoeiro da justiça ’; o profeta Oséias profetizou mais de 40 anos contra o povo de Israel e Judá. Vários profetas profetizaram concomitantemente, e todos eles advertiram contra a maldade do povo, vaticinando o cativeiro. Deus sempre adverte muitas vezes antes de fazer chover a Sua ira. Isto é paciência.

Deus tem o direito de punir logo após a primeira advertência, mas Ele tem esperado pacientemente. Ele é ‘tardio em irar-se’. Antes da ira Ele tem mandado os Seus arautos para anunciarem o Seu desgosto com o pecado e punição sobre eles.

b. Sua paciência é manifestada quando Ele pune com uma certa tristeza.

Ele é tardio em mostrar a Sua ira porque não tem prazer no castigo das Suas criaturas, nem ‘na morte do ímpio’ (Ez 18).

Deus não se agrada em punir os homens, pois a Escritura diz que ainda que o Senhor ‘entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das Suas misericórdias; porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens” . Afinal de contas, Deus é o criador de todos os homens, e Ele não se deleita na punição deles. A enormidade da provocação dos homens, e a necessidade de reivindicar os Seus direitos não levam Deus necessariamente a mostrar a Sua ira com deleite. O Seu direito, como Governador do Universo, tendo as Suas leis violadas constantemente pelos homens, não O leva a ter gozo na aplicação da Sua justiça. É porque isso não lhe traz prazer que Ele se demora na manifestação da Sua ira, ou que mostre alguma tristeza na aplicação da Sua justiça.

Veja os 6.4. Ali Deus pergunta: “Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã, e como o orvalho da madrugada, que cedo passa”. Esta é uma figura de retórica que mostra Deus tendo uma certa tristeza em aplicar a Sua ira aos infratores da Sua lei. É como se Deus houvesse dito: “Eu tenho usado todos os recursos da pregação para trazer vocês ao meu redil, tenho enviado os meus profetas como meus porta-vozes, mas vocês não quiseram ouvir. O que vou fazer com vocês”? Deus já sabia o que devia fazer, mas o Seu coração estava pesaroso em manifestar Seu desprazer contra o pecado deles. Afinal de contas, Deus havia feito nascer a Israel, e havia cuidado desse povo. Agora, Ele não estava se deleitando na punição deles! Então, Deus diz: “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro em Mim, as minhas compaixões à uma se acendem. Não executarei o furor da minha ira; não tornarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira” . Deus é paciente quando Ele mostra a Sua tristeza na condenação da impiedade, mesmo as do Seu povo .

c. Sua paciência é mostrada quando Ele retarda Seus julgamentos de ameaça mesmo quando os pecadores não mostram nenhum sinal de arrependimento.

Deus não tem desejos de tortura de Suas criaturas, nem deseja acabar com elas imediatamente. Por essa razão, Ele retarda a manifestação da Sua ira. Ele não põe um fim imediato na alegria dos ímpios em meio aos seus pecados. Freqüentemente, Deus guarda a Sua ira para o estado final dos homens, nem sempre os pune já neste tempo presente, ‘porque Ele não tem prazer na destruição do ímpio’.

Mesmo a despeito de todos os pecados continuados dos homens, Deus espera longo tempo, deixando-os sem a punição merecida. Deus apenas permanece em compasso de espera afiando os dardos da Sua justiça que sempre é derramada no tempo próprio.

É certo que a manifestação da iniquidade dos homens aumenta à medida que eles percebem que Deus é paciente. Ao invés de retrocederem e diminuírem sua malignidade, eles provocam Deus continuadamente. Veja o que diz Ec 8.11: “Visto como não se executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal”. Talvez por causa da demora em mostrar a Sua ira é que os homens pensam que Deus não é verdadeiro no que fala quanto ao tempo do Seu julgamento . Mas Deus, na verdade, não retarda a Sua promessa, mas ela é cumprida no Seu próprio tempo. Por isso podemos dizer que a Sua longa espera pode estar estreitamente ligada ao Seu desejo de que os homens, em toda parte, se arrependam, mesmo aqueles que já são dele .

d. Sua paciência é manifestada quando Ele envia os Seus julgamentos gradativamente.

Deus não mostra todos os seus juízos de uma só vez. Ele não queima todos só seus cartuchos em um tiro só. Seus julgamentos são anunciados e manifestados como a luz da aurora, que vai brilhando devagar até ser dia perfeito. Os 6.5 diz que os julgamentos de Deus são como a luz. Ele começa com advertências, esperando que as pessoas se arrependam de seus pecados e, então, parte para manifestações mais drásticas de Sua ira. O texto de Jl 1.4 ilustra a maneira como Deus age nos Seus juízos. A ira de Deus será externalizada totalmente, mas não de uma vez. A manifestação dela é gradativa.

O julgamento sobre o povo de Israel veio gradativamente, e é ilustrado em Os 2 no relacionamento de marido e mulher. Primeiro, Deus retém a sua bênção (v 9), segundo, Deus haveria de expô-lo à ignominia (v 10), terceiro, Deus tirou-lhe o prazer e o gozo (v 11), quarto, Deus faz a devastação de tudo o que é fundamental para a economia de Israel (v 12). O objetivo final da manifestação gradativa da Sua ira é para que os homens venham ao arrependimento. Por graça isso aconteceu no texto ilustrado. Nos v 14-23 há o arrependimento e a volta de Israel por causa da paciência misericordiosa de Deus.

e. Sua paciência é manifesta quando Ele envia os Seus juízos muito moderadamente.

Sl 78.38 é um exemplo da Sua moderação na manifestação dos Seus juízos. Se Seus juízos fossem distribuídos sem moderação, nenhum homem continuaria a existir de tão pesados eles seriam. Deus não acende a fornalha na plenitude de Sua força. Do contrário os homens cessariam de existir. Mas não é assim que Deus trabalha. Nestas presentes condições, Deus manifesta a Sua ira de uma forma amenizada, moderada, evidenciando Sua paciência para com os homens.

Nestas presentes condições, Deus envia a Sua ira como gotas que caem sobre os homens, não como pesadas chuvas que absolutamente destróem tudo o que está aqui por baixo. As presentes tempestades, furacões, maremotos e terremotos que há em nosso planeta, são apenas gotas em comparação com os abalos cataclísmicos de todos os elementos da criação quando da manifestação final da ira divina, no fim do mundo. Deus age dessa forma, por causa da Sua paciência.

Deus derrama a sua ira apenas como gotas, atingindo algumas pessoas individualmente, como é o caso de Herodes, por exemplo , mas Ele não age assim com todos os homens que são merecedores da manifestação severa de Sua ira. Ele tem tido paciência com eles. Por essa razão, Ele envia os Seus juízos moderadamente.

Quando Adão pecou Deus feriu a terra com maldição, trazendo ‘espinhos e cardos’ , Ele ainda deixou flores e frutos para o nosso deleite. Se Ele fosse aplicar Sua ira em plenitude, Ele não nos deixaria nada para que desfrutássemos. Ainda em nossa impiedade recebemos a bondade de Deus manifestada em Sua paciência que se evidencia em juízos moderados.

Segundo Esdras, em sua oração de confissão, afirma que os nossos pecados justificariam um juízo muito mais severo, mas reconhece que Deus ‘castiga-nos menos do que merecem os nossos pecados’ , e, segundo Davi, ‘Ele não nos retribui consoante as nossas iniquidades’ . Esta é a Sua paciência mostrada em juízos moderados.


Exemplos da paciência de Deus.


Por muitas vezes Deus manifestou a sua paciência no Seu trato com os pecadores. Vejamos alguns exemplos:

• Quando a humanidade estava totalmente degenerada nos tempos de Noé, Deus não a destruiu antes de avisá-la. Deus ‘esperava’ (aguardava ) o tempo próprio, que não foi menos que 120 anos , durante os quais Noé foi o pregoeiro da justiça . Deus foi paciente com eles;

• Bem mais tarde, quando os gentios não só adoravam a criatura em lugar do Criador, mas também cometiam maldades e as abominações mais vis , Deus, ao invés de exterminá-los, deixou-os ‘em seus próprios caminhos’ e lhes deu ‘chuvas e estações frutíferas’ .

• A paciência de Deus foi maravilhosamente demonstrada para com Israel. Primeiro, “Deus suportou-lhes os maus costumes por cerca de 40 anos no deserto” . Mais tarde, quando já haviam entrado em Canaã, os israelitas seguiram os costumes ímpios dos povos que os rodeavam, caindo em crassa idolatria. Ainda que Deus os tenha castigado, não os destruiu totalmente e, na sua angústia, lhes mandou libertadores. Quando a sua iniquidade chegou a extremos que só um Deus de paciência podia tolerar, Deus contudo, adiou o castigo durante muitos anos antes de mandá-los para o cativeiro da Babilônia. Finalmente, quando a sua rebelião alcançou o limite máximo, ao crucificarem o Filho Amado, Deus esperou quarenta anos para enviar os romanos para destruírem Jerusalém, pois ‘eles se julgaram indignos da vida eterna’ .

Pink diz com muita propriedade sobre a longanimidade de Deus:

“quão maravilhosa é a paciência de Deus para com o mundo hoje em dia! Por todos os lados as pessoas pecam ousadamente. A lei divina é pisoteada e o próprio Deus é desprezado. É verdadeiramente assombroso que Ele não fulmine num só instante aqueles que se portam tão descaradamente para com Ele,. Por quê Deus não extermina com um só golpe o arrogante infiel e o blasfemo, como fez com Ananias e Safira? Porque Deus não faz abrir a terra e esta devore os perseguidores do Seu povo, como fez com Datã e Abirão? E o que se pode dizer da cristandade apóstata que tolera e pratica todo tipo de pecado diante do santo nome de Cristo? Por quê a justa ira do céu não põe um fim a tanta abominação? Somente uma explicação é possível: porque Deus suporta ‘com muita paciência os vasos de ira preparados para a perdição’”.


O entendimento da paciência de Deus.

Não entenderemos a paciência de Deus a menos:

1. Que entendamos a enormidade da nossa provocação.

A lentidão de Deus em irar-se transcende infinitamente a paciência de qualquer dos seres criados. Nenhuma das criaturas, mesmo os anjos, poderia suportar por um só dia as iniquidades do mundo, ou mesmo somente as iniquidades do povo de Deus. Somente Deus pode suportar a enormidade da ofensa dos homens por causa do grandioso poder que Ele tem sobre si mesmo. Deus tem um controle sobre si que não podemos compreender, tão grande Ele é. Ele é paciente não somente com os pecados no mundo, mas com especialidade é paciente com os pecados dos crentes, que dizem amá-lo .

Se Deus tivesse se comprometido a dar o governo do mundo aos santos já glorificados no céu, o mundo há muito teria sido destruído, mas a paciência de Deus com a enormidade dos pecados dos homens ímpios é tão grande que até ‘irrita’ os remidos no céu . Mas o governo do mundo está nas mãos de Deus. Porque é paciente Deus ainda não o destruiu!

Nós não temos a paciência de Deus, pois quando contemplamos a enormidade da maldade no mundo, pedimos para Deus aquilo que os santos do céu pediram, isto é, que Deus destrua todos os ímpios, aqueles que são contra Deus e contra o Seu povo. Mas o mundo tem sorte que não somos nós que estamos no governo do universo, porque não temos a paciência de Deus no meio de tão grande corrupção!

A enormidade de nossa provocação está no fato de os homens ‘bebem a iniquidade como água’ . Os homens têm provocado Deus por quebrarem as Suas leis e por desafiarem a Sua Majestade. Eles tem provocado Deus face a face. É difícil imaginar Deus não derramando Sua ira imediatamente sobre a enormidade das provocações dos homens!

2. Que entendamos a multiplicidade de nossa provocação.

De muitos modos os homens, incrédulos ou crentes, tem provocado ao Senhor dos céus.
Veja a provocação dos ímpios:

Desde a queda a iniquidade do homem tem aumentado e sido continuada. Gn 6.5 diz que ‘era continuamente mau todo o desígnio do coração’ do homem.

A cada momento os homens provocam Deus com suas imaginações, palavras e atos: pecados de omissão, pecados de comissão, pecados da mente, pecados do corpo, pecados de ignorância, pecados voluntários. Isso diz respeito aos pecados de um dia. Você pode imaginar os pecados de 30, 40, 70, 80 anos? Quantas provocações! Quem pode computar todos os pecados de um só homem em sua vida? Quanto mais os pecados de todos os homens em todas as gerações!

Pode você imaginar somente os pecados desta nossa presente geração? Quantas afrontas à Palavra de Deus nos meios de comunicação! Quantos conselhos éticos errôneos são ministrados aos nossos filhos nas escolas e nas ruas! Quantas provocações ao Deus da verdade! Qual é a amostra disso na Escritura ? Uma das clausulas nesse texto é, a meu ver, a chave e a causa das outras: os homens são ‘aborrecidos de Deus’. Em outras palavras: eles são odiadores de Deus! Eis porque eles provocam Deus de múltiplas maneiras.

Por que não são todos eles destruídos de uma vez? Porque todos eles não são lançados imediatamente na condenação? Porque Deus é paciente, longânimo, e assas benigno com eles.

Is 65.2-3: “Este povo de contínuo me irrita”. Os homens não têm provocado Deus somente uma vez, mas constantemente. Cada homem tem pecados cometidos num só dia que seriam suficientes para Deus derramar a sua ira sobre todos eles.

Veja a provocação dos crentes:

O pior acontece com os crentes. Cometemos os mesmos pecados que dizemos que jamais cometeriamos outra vez. E Deus tem sido tão paciente conosco! É por isso que Paulo vê Jesus, o nosso Redentor, como alguém de ‘completa longanimidade’ .

Você deve acrescentar a isso os pecados da ingratidão dos do Seu povo, daqueles que professam o Seu nome. Eles são freqüentemente relapsos nos seus deveres espirituais e nos seus deveres sociais. Eles, por ingratidão, transgridem as leis do Altíssimo, em uma multidão de provocações!

Quão desrespeitosos somos nós no culto. Dirimo-nos a Ele como se fosse a um nosso igual! Não temos mais o mesmo senso de reverência. Todavia, Ele é paciente conosco.

A corrupção do coração ainda permeia a vida dos regenerados (aqueles em quem há vida e que são capazes de fazer o bem), pois eles dão ouvidos à sua pecaminosidade. Isso afronta Deus e O avilta!

Deus recebe a provocação não somente dos ímpios, mas também dos Seus santos. Isto é espantoso! Mas Ele é extremamente longânimo e benigno. Por isso, tem sido misericordioso.

Fonte: Heber Carlos de Campos, Apostila de Teontologia.

Recomendamos o excelente livro do autor, "O Ser de Deus e as Suas Obras", da Cultura Cristã, bem como todos os seus outros livros, publicados pela mesma editora. Sem dúvida alguma, o Dr. Heber Carlos de Campos é um dos maiores teólogos que o Brasil já possuiu.

 


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