William Greenough Thayer Shedd (1820-1894)

por

M. A. Noll

 


William Shedd foi o maior sistematizador, depois de Charles Hodge, da teologia calvinista americana entre a Guerra Civil e a Primeira Guerra Mundial. Seu pai, um ministro congregacional, encorajou sua educação na Universidade de Vermont e no Seminário Teológico de Andover. Em Vermont, Shedd estudou aos pés de James Marsh, que o encorajou a ler Platão, Kant e Coleridge, um trio de autores que retiveram uma influência em sua teologia pelo resto de sua vida. Shedd serviu brevemente como um ministro congregacional em Vermont; ele então ensinou inglês na Universidade de Vermont, retórica sagrada no Seminário de Auburn e história da igreja em Andover, antes de assumir o serviço ministerial como um pastor auxiliar na Igreja Presbiteriana Brick, em Nova Iorque. Em 1863 ele se tornou um professor de Bíblia e teologia no Seminário União de Nova Iorque, onde ele permaneceu por mais de trinta anos.

A sua obra mais bem conhecida, dentre as muitas de Shedd, foi a Dogmatic Theology [Teologia Dogmática], publicada em três volumes de 1888 a 1894. Como a Teologia Sistemática (1872–73) de Hodge, a Dogmática de Shedd defende o “alto Calvinismo” da Confissão de Westminster contra o Arminianismo, o Catolicismo Romano e o racionalismo moderno. Shedd não foi tão abrangente quanto Hodge no tratamento das várias divisões da teologia, mas ele incorporou aspectos do pensamento moderno em sua obra mais do que Hodge ou quase qualquer outro conservador de sua geração, especialmente idéias de desenvolvimento histórico. Ele foi novamente incomum em sua confiança sobre a história do Cristianismo como um antídoto para os ensinos medíocres, quer antigos, quer modernos. Para ele, Atanásio sobre a Trindade, Agostinho sobre a natureza do pecado, Anselmo sobre a existência de Deus, e os Reformadores sobre a salvação, eram mais do que capazes de delinear os contornos da ortodoxia. Ele sentia que a tradição agostiniana-calvinista carregava amplos recursos bíblicos, teológicos e filosóficos para suportar o teste do tempo.

Os interesses de Shedd se estenderam bem além da teologia, abrangendo a literatura, a história da igreja, a homilética e o comentário bíblico. Ele publicou obras em cada uma dessas áreas. Ele testificou seu interesse na idéia do desenvolvimento histórico orgânico ao publicar Lectures on the Philosophy of History [Palestras sobre a Filosofia da História] em 1856, e editando as obra completa de Samuel Taylor Coleridge, publicada em sete volumes em 1853.


Bibliografia: J. De Witt, “William Greenough Thayer Shedd,” PRR 6:295–332.

 

 


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 10 de Agosto de 2005.


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