Algumas das Falsas Reivindicações da
Igreja Romana para os seus Papas, Parte 1

por

Raniere Menezes

 

Não resta dúvida que João Paulo II foi um excelente estadista para o mundo e um estratégico papa para a Igreja Católica Romana, mas o mundo cristão – protestante – nunca poderá deixar de lembrar que a doutrina da sucessão do apóstolo Pedro é apenas mais um dos erros que a Igreja de Roma acrescentou ao cristianismo.

Como protestantes precisamos discernir que ao desmascararmos as falsas reivindicações da igreja romana não estamos simplesmente diminuindo ou desprezando a pessoa de João Paulo II, mas apenas mostrando que as Escrituras não dão razão para crermos na doutrina do primado de Pedro.

A palavra “papa” e a palavra “papado” – nome que se dá ao cabeça da Igreja Romana e ao sistema de governo católico – não se encontram na Bíblia. Um papa que é reconhecido como chefe supremo da igreja também não se encontra na Bíblia. A palavra “papa” (que vem do latim) significa “pai”. Mas Jesus proibiu seus discípulos que chamassem qualquer homem de “pai” no sentido espiritual: “ A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus.” (Mt 23.9).

O mesmo acontece com a palavra “pontífice”, que literalmente significa “construtor de pontes” (“ pons ”, ponte e “ facio ”, fazer). Tal título não vem da Bíblia, mas da Roma pagã, onde o imperador – que era considerado o sumo sacerdote da religião pagã -, declarava-se a “ponte” entre esta vida e a vida futura. O título foi tirado do paganismo e aplicado ao cabeça da Igreja Católica Romana.

Assim como o sumo sacerdote do Antigo Testamento era o mediador entre Deus e os homens, o papa também reivindica ser mediador entre Deus e os homens, com poder sobre as almas no purgatório. Mas Cristo é o único mediador entre Deus e os homens: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. (1Tm 2.5). Cristo é a única Cabeça verdadeira da Igreja. Só Cristo tem os atributos perfeitos necessários para ocupar esse alto posto, pois: “ nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade... Ele é o cabeça de todo principado e potestade.” (Cl 2.9,10). E ainda em Colossenses 1.18 diz: “ Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia”. É arrogância e pecado o papa ou qualquer outro homem reivindicar ser o cabeça da igreja e mediador entre Deus e os homens.

 

[Leia a parte 2]



Texto baseado e adaptado do original Catolicismo Romano, de Boettner, por Raniere Menezes.

 


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