Verso 1. Deus é nosso
refúgio
e fortaleza. Não
os nossos exércitos, ou os nossos fortes. A vanglória de
Israel é em
Jeová, o único Deus vivo e verdadeiro. Outros ostentam
seus castelos inexpugnáveis, colocados sobre rochas inacessíveis,
e protegidos com portões de ferro, mas Deus é um refúgio
muito melhor na hora do sofrimento do que todos estes: e quando o tempo
traz a guerra para o território
dos inimigos, o Senhor coloca Seu povo num lugar melhor do que todo
o valor de legiões
ou
da força
ostentosa de carros e cavalos. Soldados da cruz, lembrem-se disto,
e se considerem seguros, e se façam fortes em Deus. Não
esqueçam a
palavra possessiva pessoal nosso; que cada um se assegure
de sua porção em Deus, e que possa dizer, "Ele é meu refúgio
e fortaleza". Nem se esqueçam do fato de que Deus é nosso
refúgio neste
instante, no presente
imediato, tão verdadeiramente quando Davi escreveu estas palavras.
Deus somente é nosso tudo em todos. Todos os outros refúgios
são refúgios
de mentiras, todas as outras forças são fraquezas, porque
o poder pertence a Deus: mas assim como Deus é todo-suficiente,
assim também nossa defesa
e força são igualmente para todas as emergências. Um
socorro bem presente na hora da angústia, ou na angústia
Ele tem sido achado, Ele tem sido testado e provado por Seu povo.
Ele nunca Se desvia de suas aflições. Ele é o
seu socorro, verdadeiramente, eficazmente, constantemente; Ele está presente
ou perto deles, bem ao lado deles e pronto para socorrer, e isto é enfatizado
pela palavra bem em nossa versão, Ele é mais
presente do que um amigo ou parente pode ser, sim, mais presente do
que o próprio problema. A esta
verdade
confortante é adicionada a consideração de que
Seu auxílio vem no momento
de necessidade. Ele não é como o outono que nos leva
no inverno; Ele
é um amigo na necessidade e um amigo de fato. Quando as trevas
nos cobrir, encorajemos o nosso espírito e digamos, “Cantemos
o Salmo Quarenta e Seis”:
“Uma fortaleza firme, e uma rocha
inamovível,
É Deus na hora do perigo;
Um Escudo e uma Espada em cada confronto,
Do inimigo bem conhecido ou do estranho”.
Tradução
livre: Felipe Sabino de Araújo
Neto
Cuiabá-MT, 05 de Novembro de 2004.