Primeiro, “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma” (v. 7a).
identidade – “lei” = literalmente instrução, em qualquer forma na qual Deus a envie;
qualidade – “perfeita” = inteira, completa, sem defeito de qualquer espécie;
função – “refrigera a alma” = ela renova, refresca e traz a alma de volta ao lugar que lhe pertence.
Segundo, “o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples” (v. 7b).
identidade – “testemunho” = a Escritura é o próprio testemunho de Deus, de quem Ele é e o que Ele requer de nós;
qualidade – “fiel” = verdadeiro em princípio e verificável nas situações da vida;
função – “sabedoria aos simples” = a Bíblia toma a pessoa sem-discernimento e ingênua, e faz dela uma pessoa sábia. “Nem toda bifurcação na estrada tem uma seta bíblica” (Piper, 123). Precisamos de sabedoria para tomar decisões. Ela vem das Escrituras. Aquele que está imerso na Palavra, está equipado para escolher sabiamente, onde nenhuma direção explícita é encontrada.
Terceiro, “Os preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração” (v. 8a).
identidade – “preceitos” = regras, regulamentos e diretrizes para o viver; conforme Salmos 119:16,97,111; Jeremias 15:16;
qualidade – “retos” = nunca errados; sempre pode se confiar neles para nos fornecer verdade e precisão;
função – “alegram o coração” = se o seu coração precisa de alegria, mergulhe-o na palavra de Deus.
Quarto, “o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos” (v. 8b).
identidade – “mandamento” = “faça” e “não faça”;
qualidade – “puro” ou “radiante” (NIV) = desprovido de pecado, malícia ou influência corrupta;
função –
“alumia os olhos” = traz entendimento, para que possamos ver como viver, o que fazer, etc.
Quinto, “o temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre” (v. 9a).
identidade – “temor do Senhor” = uma referência ao temor de Deus que a Bíblia produz em nós.
qualidade – “limpo” = tanto em termos de sua essência, como de seu impacto sobre os nossos corações;
função – “permanece para sempre” = seu poder e propósito nunca terminam; podemos sempre confiar que a Palavra de Deus fará a sua obra; a Palavra de Deus não muda com as estações ou com as modas; ela está sempre “na moda”!
Sexto, “os juízos do Senhor são verdadeiros e inteiramente justos” (v. 9b).
identidade – “justos” = decisões divinas sobre conduta humana;
qualidade – “verdadeiros” = nunca falsos; nunca fora do alvo; o único barômetro para a realidade;
função – “inteiramente justos” = a Palavra de Deus nos fornece o padrão de justiça; não conjecturas.
“Eles (isto é, as leis, preceitos e mandamentos da Palavra de Deus) são mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o que goteja dos favos. Também por eles o teu servo é advertido; e em os guardar há grande recompensa” (vv. 10-11).