Jesus no Templo

por

Paul Mizzi



O Senhor Jesus ensinou e fez muitas coisas no Templo na última semana antes de sua morte.

a. Como Ele mesmo sugeriu ainda jovem, quando o encontraram no Templo ouvindo e questionando os doutores da Lei, sua ambição era cuidar dos assuntos de seu Pai.

Já que o nome de Deus estava intimamente ligado ao Templo, Ele honrou ao Pai, mantendo firme sua posição, porque “Eu e Pai somos um”. Era, portanto, sua preocupação que qualquer coisa que tivesse relação com o Pai, não tivesse seu propósito deturpado, pois isso não refletiria o Pai Celeste de forma íntegra. Assim, foi necessário que Ele purificasse o Templo tanto no início como no final do seu ministério público.

b. Foi um rei quem originalmente desejou construir o Templo, e foi seu filho, outro rei, quem na verdade providenciou que ele fosse erguido. Cristo, o antítipo da monarquia davídica, veio ao Templo para cumprir seu uso e propósito litúrgico.

Como Rei, afirmou ser o Templo seu legítimo lugar; como profeta, assim como os profetas antes dele que iam ao Templo para entregar suas advertências ao povo, Ele veio e ensinou; como sumo-sacerdote, foi ao lugar onde inúmeros sacrifícios foram oferecidos a Deus sem que a consciência dos ofertantes fosse purificada.

Efetivamente, quando foi encontrado no Templo nos seus últimos dias neste mundo, Ele veementemente afirmou que era o verdadeiro Messias em seu tríplice papel. “E o Senhor, a quem tu buscas, virá repentinamente ao seu Templo”. Era seu Templo, e se o Templo era Seu, então Ele não poderia ser ninguém menos que o próprio Deus!

c. Para seus discípulos, era realmente importante que seu Mestre estivesse profundamente envolvido em toda atividade religiosa do antigo judaísmo.

Embora eles possam não ter percebido naquele momento, no entanto sua  presença nos recintos do Templo era significativa: todo culto aceitável foi oferecido em Jerusalém, e em particular no Templo. Cristo estava nos mostrando que não estava criando algo radicalmente novo através de seu ensino, mas antes, eles encontram suas origens na história do Velho Testamento: em todas as alianças, reis, profetas, banquetes e variados sacrifícios.

Sua salvação, a justiça da qual Ele falava, a qual Ele mesmo viveu, foi testemunhada pela Lei e pelos profetas, embora tenha sido concedida sem a Lei e separada dela.

d. Como que para desafiar sua autoridade falsa e usurpada (Ele os descreveu como ladrões e salteadores, João 10:1), Cristo fez questão de confrontá-los cara a cara. Ele tinha se tornado insuportável a eles; eles queriam livrar-se dEle; eles guardavam ressentimento para com Seu ministério, e mais uma vez, Cristo deu a eles uma evidência clara de que eles não tinham poder sobre Ele, salvo no tempo determinado.

Ele foi ao mais público dos lugares, e, contudo, ninguém pôde sequer tocar nEle, pois ainda não havia chegado a sua hora.

 

Traduzido por: Marcus Vinicius Cardoso

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