A intercessão e as obras de Cristo como Sumo Sacerdote satisfazem a justiça de Deus para o pecado.
A justiça de Deus exige uma pena para cada violação de sua Lei; assim deve ser, pois Deus não pode aprovar o pecado. Seu Ser e seu governo moral da ordem criada pedem uma pena, e a penalidade é a morte. “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22). Já que era impossível ao homem redimir a si mesmo, Deus em sua graça interveio a fim de que o homem fosse liberto da condenação e da morte, ordenando seu Filho a Sumo Sacerdote, ou seja, para representar o povo (ainda que pecadores) diante dele. Cristo realizou isso levando sobre si a penalidade, como substituto. Isto o fez voluntariamente, para que não implicasse em nenhum tipo de injustiça.
Agora que Jesus está à destra do Pai, exaltado nos céus, ele está sempre a interceder por seus redimidos. Sua própria presença, como Cordeiro que foi imolado, mas que agora vive para todo sempre, é a garantia de que nenhuma acusação será intentada contra os eleitos. Pois a pena foi paga de uma vez por todas, e de forma eficaz. Portanto, ele é fiel e justo para perdoar: fiel por causa de suas promessas, e justo porque através dele mesmo somos feitos merecedores do perdão por causa do Calvário.
A intercessão e as obras de sacrifício de Cristo como Sumo Sacerdote trazem seu povo de volta a Deus.
O sacrifício de Cristo é definitivamente reconciliatório: ao passo que antes nós éramos inimigos de Deus por meio de nossas más obras, agora Cristo realizou uma expiação. Como Mediador (pois é isto que um sacerdote é basicamente), ele traz o homem de volta a Deus.
E essa comunhão com Deus se torna possível na vida do crente à medida que Cristo dá continuidade ao seu ministério de intercessão, aplicando os méritos de sua obra através do Espírito Santo enviado dos céus, que opera o novo nascimento nos corações dos pecadores, e logo seguida os santifica, transformando mais e mais à imagem de Cristo.
Traduzido por: Marcus Vinicius Cardoso
Agradecemos ao tradutor, que gentilmente se dispôs a traduzir esse artigo para o site Monergismo.com.
Este artigo é parte integrante do portal http://www.monergismo.com/. Exerça seu Cristianismo: se vai usar nosso material, cite o autor, o tradutor (quando for o caso), a editora (quando for o caso) e o nosso endereço. Contudo, ao invés de copiar o artigo, preferimos que seja feito apenas um link para o mesmo, exceto quando em circulações via e-mail.