O Uso da Palavra Amém

por

Dr. R. Dean Anderson, Jr.




Aqui nas igrejas Reformadas (Libertadas) da Holanda, estamos em processo de repensar muitos aspectos da nossa liturgia. Uma das áreas sob estudo é o uso litúrgico da palavra “amém”. Muitas igrejas hoje em dia estão seguindo o conselho do nosso último Sínodo e introduzindo um “amém” comunal aos serviços de adoração. Por esta razão, as Sessões locais das igrejas onde eu sirvo (nas vilas de Katwijk e Valkenburg) também estudarão a conveniência do “amém” comunal na adoração. A razão do meu breve estudo com respeito ao uso da pequena palavra “amém” na Bíblia, é a discussão existente sobre mudanças na liturgia em nossas igrejas. Como resultado de decisões tomadas no recente sínodo em Berkel, estes assuntos também precisarão ser discutidos nas congregações locais de Katwijk e Valkenburg. Eu devo confessar que antes deste estudo, eu não suspeitava que chegaria às conclusões que são aqui apresentadas. Devo também adicionar que este breve artigo não é necessariamente a última palavra sobre este assunto. Contudo, creio que suscitei um assunto para se pensar.


O Significado da palavra “Amém”

 

A palavra “amém” vem de uma raiz hebraica que, em suas diversas formas verbais, pode significar: apoiar, ser leal, estar seguro, e pôr fé em algo. A partícula cognata “amém” é comumente traduzida como “verdadeiramente”. [1]

É interessante observar que essa palavra geralmente não é traduzida no (grego) Novo Testamento. As igrejas de língua grega, no primeiro século após Cristo, parecem ter se confrontado com uma palavra hebraica que não podia ser facilmente traduzida. A palavra “amém” certamente não é a única palavra que as novas igrejas usaram em sua forma original. Considere-se somente a palavra “Aba” (=pai); embora o uso desta palavra seja sempre imediatamente seguido por uma tradução (Marcos 14:36; Romanos 8:15; Gálatas 4:6). Com a palavra “amém”, isto não foi considerado necessário.

Todavia, Lucas algumas vezes traduz esta pequena palavra, quando ela é usada pelo Senhor de uma maneira muito especial, a saber, no início de uma sentença para enfatizar Suas palavras (veja nota). Lucas usa, então, algumas vezes a tradução, “em verdade” ou “verdadeiramente” (Lucas 4:25; 9:27; 12:44; 21:3). Mais adiante, em Apocalipse 1:7 e II Coríntios 1:20, e possivelmente Lucas 12:5, “amém” é traduzido como “sim” (=“certamente”). Na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento vigente no tempo do Senhor Jesus), fora os livros apócrifos, a palavra “amém” é deixada sem tradução somente três vezes (1 Crônicas 16:36; Neemias 5:13;8:6).[2] Uma vez ela foi traduzida como “verdadeiramente” e as outras vezes como “assim seja”.[3] A tradução grega muito literal de Aquila (2º século depois de Cristo) sempre traduz “amém” como “verdadeiramente”.[4]

A tradução “assim seja” é apoiada no próprio Antigo Testamento, onde a palavra “amém” é seguida pelas palavras “Assim faça o Senhor” (1 Reis 1:36; Jeremias 28:6).

Além dessas indicações sobre o significado do “amém”, devemos olhar também para o uso desta palavra. O contexto no qual a palavra é usada é muito importante na determinação do seu significado.

 

O Uso no Antigo Testamento

 

A primeira coisa que nos impressiona no Antigo Testamento é o uso limitado da palavra “amém”. Nós a encontramos apenas trinta vezes, cinco das quais como uma palavra composta; então, há somente vinte e cinco passagens onde a encontramos. O uso da palavra pode ser categorizado sob quatro títulos, dos quais os dois primeiros são, com toda certeza, os mais importantes.

1. Aceitação de uma expressão de maldição (16 vezes). Quando os sacerdotes (ou outros oficiais) expressavam uma fórmula de maldição em nome do Senhor, então, a pessoa [ou pessoas] a quem tal fórmula era dirigida, aceitava as conseqüências dela com a palavra “amém” (Números 5:22; Deuteronômio 27:15- 26; Neemias 5:13; Jeremias 11:5).

2. Ocorrência simultânea com uma expressão de louvor ao Senhor (10 vezes). “Amém” é também usado depois de uma fórmula de baruch (louvor) pela pessoa que expressava a fórmula (Salmo 41:14; 72:19; 89:53), bem como por todos os que a ouviam (Salmos 106:48; 1 Crônicas 16:36; Neemias 8:6). Este tipo de fórmula de louvor tinha uma estrutura padrão e sempre começava com a palavra Baruch: traduzida como “Bendito/Louvado seja...”.

3. Ocorrência simultânea com uma profecia ou um anúncio feito por uma outra pessoa (2 vezes). Em Jeremias 28:6, Jeremias expressa concordância (sarcasticamente) com a (falsa) profecia de Hananias, nas palavras: “Amém! Assim faça o Senhor”. Em 1 Reis 1:36, Benaia concorda com o anúncio de Davi de que Salomão seria ungido como rei. Ele literalmente diz: “Amém! Assim o diga o Senhor, o Deus do rei, meu senhor”. O fato de que ambas estas passagens parecem traduzir a palavra amém pode dar a impressão de que estamos tratando com situações excepcionais.

4. Como uma característica de Deus. Em Isaías 65:16 o texto hebraico fala duas vezes de “o Deus do Amém”. Porque alguns acham difícil traduzir isso, freqüentemente muitos escolhem corrigir o texto para “o Deus da verdade”.[5]


Igualmente importante quando os textos onde encontramos a palavra “amém”, são os lugares onde ela não é usada. Dois pontos são dignos de nota. Primeiro, observamos que, embora “amém” seja freqüentemente usado com o significado de aceitação de uma fórmula de maldição, ela nunca é suada para aceitar uma bênção! Segundo, o “amém” nunca é usado para encerrar uma oração.

 

O Uso no Antigo Testamento

 

No Novo Testamento, a palavra “amém” é usada 129 vezes (estatísticas de acordo com a 4ª edição de Nestle/Aland). Este número pode, contudo, ser enganoso. Noventa vezes ela é usada pelo próprio nosso Senhor Jesus de uma maneira muito incomum. Ele freqüentemente começa uma sentença com esta palavra ou a usa para dar ênfase ao que Ele está dizendo (por exemplo, Mateus 7:28-29). Como nosso presente estudo diz respeito ao uso litúrgico da palavra “amém”, não aprofundaremos mais sobre a maneira de falar de Jesus.[6]

Além do precedente, esta palavra é usada trinta vezes. Quando aplicamos as mesmas categorias como usadas para o Antigo Testamento, então, vemos o seguinte:

1. Aceitação de uma expressão de maldição. Não há exemplos de fórmulas de maldição no Novo Testamento. Esta categoria não é, dessa forma, aplicável.

2. Ocorrência simultânea com uma expressão de louvor ao Senhor (23 vezes). Uma afirmação de louvor (algumas vezes, mas nem sempre, da mesma forma como usada no Antigo Testamento) é freqüentemente concluída com um “amém” pela pessoa que a expressa (Romanos 1:25; 9:5; 11:36; 16:27; Gálatas 1:5; Efésios 3:21; Filipenses 4:20; 1 Timóteo 1:17; 6:16; 2 Timóteo 4:18; Hebreus 13:21;1 Pedro 4:11; 5:11; 2 Pedro 3:18; Judas 1:25; Apocalipse 1:6; 7:12), bem como por aqueles presentes que a ouviam (1 Coríntios 14:16; 2 Coríntios 1:20; Apocalipse 5:14; 7:12; 19:4).

Em adição aos textos já citados, podemos adicionar Mateus 6:13, onde, de acordo com muitos manuscritos, uma expressão de louvor (seguida por “amém”) conclui a Oração do Senhor.

3. Ocorrência simultânea com uma profecia ou um anúncio feito por uma outra pessoa (2 vezes). Em Apocalipse 1:7 e 22:20, encontramos uma profecia/anúncio concluída com um amém. Na primeira passagem o amém é expresso pela pessoa que está fazendo o anúncio, o próprio João. Na segunda passagem João expressa um amém para a palavra do Senhor Jesus. Em Apocalipse 1:7 a palavra “amém” é usada em adição à sua tradução “sim” [Nota do Tradutor: como na Almeida Revista e Corrigida, edição 1995; algumas versões usam a tradução “certamente”]. Em Apocalipse 22:20, João repete as palavras com as quais ele concorda. Como no Antigo Testamento, também aqui a impressão dada é que esse é um uso extraordinário da palavra “amém”.

4. Como uma característica de Deus. Os textos de Isaías discutidos acima parecem receber um eco em Apocalipse 3:14, onde “o Amém” é usada como um título para Jesus.

Em adição a estas categorias podemos adicionais mais duas...

5. Confirmação de uma fórmula de bênção. Uma fórmula de bênção (saudação) é freqüentemente confirmada com um “amém” conclusivo pela pessoa que está dando a bênção (cf. Romanos 15:33; Gálatas 6:18). Muitos manuscritos adicionam também um “amém” aos seguintes textos: Romanos 16:24; 1 Coríntios 16:24; 2 Coríntios 13:14; Filipenses 4:23; Colossenses 4:18; 1 Tessalonicenses 5:28; 2 Tessalonicenses 3:18; 2 Timóteo 4:22; Tito 3:15; Filemon 1:25; Hebreus 13:25; 1 Pedro 5:14; Apocalipse 22:21.

6. Como uma conclusão. Assim como na categoria anterior a palavra “amém” foi usada como uma conclusão, ela é também usada como tal em muitos manuscritos das duas primeiras cartas de João (sem uma palavra precedente de louvor ou bênção). O mesmo acontece com Marcos 16:9 no assim chamado breve final do evangelho. Este uso da palavra amém era freqüentemente empregado na igreja cristã primitiva. Desta forma, o “amém” marca o final da história ou da carta [Nota do Tradutor: em algumas versões não, como por exemplo, na Almeida Revista e Atualizada].

 

 

Conclusões

 

O uso mais freqüente da palavra “amém”: é afirmar louvor ao Senhor. Isto pode ser expresso pelo orador bem como pelos ouvintes.

É um fato considerável que a palavra “amém” nunca é usada na Bíblia para afirmar uma bênção direta a si mesmo.[7] Eu sugeriria que isto pode ser considerado arrogante, e, portanto, inapropriado. Se alguém é tão amável a ponto de dizer algo bom sobre mim, seria muito rude responder com “Amém, isto é certo e verdadeiro”! Isto certamente se aplicaria a uma bênção recebida do Senhor. A prática, que está se tornando mais e mais popular, de permitir a congregação inteira dizer “amém” após a benção no final do serviço de adoração deveria ser rejeitada. Se um amém deve ser expresso após a bênção, então, deveria ser falado pelo ministro/presbítero como um tipo de conclusão, de acordo [8] com os exemplos na categoria 5 acima.

Igualmente considerável é o fato que “amém” nunca é usado para concluir qualquer oração na Bíblia. Na Oração do Senhor o “amém” afirma a expressão de louvor que conclui a oração. Eu não sei quando, no curso dos séculos, tornou-se comum o uso do “amém” como uma conclusão para uma oração.[9] Para nós, isto tem uma vantagem prática, visto que oramos com os olhos fechados. Nos tempos da Bíblia, os homens oravam levantando os seus olhos para os céus, com os braços estendidos. Isto significa que todo mundo poderia olhar quando a oração terminava. Isto não é tão fácil quando tudo está com os seus olhos fechados.

Na igreja cristã primitiva, a vasta maioria das orações terminava com uma expressão de louvor concluída com um “amém” acompanhado (seguindo o exemplo da Oração do Senhor), e isto é possivelmente uma boa idéia para nós. Embora não seja requerido, é apropriado concluir nossa oração com uma expressão de louvor. O “amém” conclusivo também receberia, então, um significado mais rico.

Eu também tenho umas poucas observações com respeito à nossa liturgia. Se é inapropriado dizer “após” uma bênção dirigida a nós mesmos, então, o “amém” após o voto, é também inapropriado. O voto (“Nosso socorro está no nome do Senhor...”) é expresso pelo ministro/presbítero em nome da congregação. A congregação expressa sua dependência de Deus, de Sua bondade e de Sua graça, pela quais Ele deseja ser o nosso socorro. Seria possível, contudo, que toda a congregação expressasse o voto!

Nem a expressão do “amém” após a saudação, no início do serviço, segue exemplos bíblicos. Quando isto ocorre é como um resultado dos usos observados na categoria 5. Certamente ele não pode ser expresso pela congregação, visto que a saudação traz uma bênção pretendida para a própria congregação.

Nas liturgias em uso por nós, no presente, não tem um lugar separado para uma expressão falada de louvor ao Senhor. Isto não significa que não possamos encontrar expressões de louvor ao Senhor nos nossos serviços de adoração (considere os salmos, orações, etc.), mas estas não formam uma parte separada da liturgia. Não era assim nos serviços na sinagoga, por volta do tempo do Senhor Jesus. Eles começavam com tal expressão de louvor. Este uso de uma fórmula de louvor na forma cristã foi copiada pelos apóstolos, os quais freqüentemente começavam suas cartas desta forma (cf. 2 Coríntios 1:3-5; Efésios 1:3-14; 1 Pedro 1:3-5). A mais bem conhecida fórmula de baruch (louvor) no Novo Testamento, é provavelmente a primeira metade do assim chamado Cântico de Zacarias (Lucas 1:68- 75).[10] Eu gostaria de sugerir aos representantes de liturgia que uma fórmula de louvor (possivelmente a partir dos textos mencionados acima) poderia seguir a saudação.

Desta forma, poderíamos dar forma à uma parte da liturgia, à partir da sinagoga judaica, que era usada pelos apóstolos e freqüentemente ecoada nos salmos (por exemplo, Salmo 72:18-18; 144:1-2; etc.). Se este elemento permanecer ausente na liturgia, é ainda possível terminar o sermão com uma expressão de louvor. Seria muito proveitoso para toda a congregação concluir tal expressão de louvor com o seu “amém”. Os textos listados acima mostram que tanto no Antigo como no Novo Testamento, era comum para a congregação toda expressar, de forma comunal, o seu “amém”.

 

NOTAS:

[1] - Observe-se que eu não quero sugerir que o uso de outras formas de palavras derivadas da mesma raiz são necessariamente indicadores fidedignos do significado de uma palavra. Sobre este ponto, ver J. Barr, Semantics of Biblical Language[OUP, 1961] 100-106. [voltar]

[2] - Por amor à completude, nos livros apócrifos a palavra “amém” aparece seis veses sem tradução. [voltar]

[3] - Respectivamente, aleethoos (Jeremias 35:6, Mateus 28:6) e genoito. [voltar]

[4] - Pepistoomenoos. [voltar]

[5] - A emenda sugerida somente concerne às vogais que (em hebraico) não pertencem ao texto original. Em lugar do “amém”, é sugerida a palavra “omen”. Em Isaías 25:1, a palavra “omen” (“verdade”) é usada, mas é uma “hapax” (isto é, uma palavra que ocorre apenas uma vez). Além disso, deve-se notar que a Septuaginta e Aquila trazem “amém” em vez de omen” em Isaías 25:1.
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[6] - É lamentável que esse uso da palavra “amém” esteja disfarçado na maioria das traduções da Bíblia. Mesmo que soe estranho aos nossos ouvidos ler: “Amém, amém, eu vos digo... ”, nós temos de entender que isso deve ter soado igualmente estranho aos ouvidor do leitor grego dos Evangelhos!. [voltar]

[7] - É algumas vezes sugerido que onde “amém” é usado nas passagens como Romanos 15:33; 16:24 e Gálatas 6:18, Paulo estava pensando nas congregações que falavam este “amém”. Paulo, contudo, nunca indica isto em qualquer uma de suas cartas. Isto é apenas uma teoria. Para fazer esta teoria plausível, deve-se primeiro demonstrar que havia uma prática estabelecida, segundo a qual um “amém” comunal era pronunciado após a concessão da bênção. Isto não é fácil. A única informação que temos do primeiro século depois de Cristo é 1 Coríntios 14:16, onde aprendemos que era a prática (pelo menos em Corinto) dizer um “amém” comunal após uma fórmula de louvor (“Bendito/Louvado seja o Senhor...”).

A partir do segundo século depois de Cristo, aprendemos que era prática (pelo menos em Roma, mas veja também Dionys.Alex. in Eus. HE. 7.9.4) dizer um “amém” comunal após a fórmula de louvor, no final da oração de ações de graça, na liturgia da Ceia do Senhor (Just. 1 Apol. 65.3). Não possuímos qualquer outra informação deste século com respeito ao “amém” no serviço de adoração. Pode ser mencionado que, nos serviços de adoração da grande sinagoga de Alexandria, em meados do segundo século após Cristo, era a prática dizer um “amém” comunal após a fórmula de louvor (Tosefta, Sukka 4.6).

A partir de uma fonte muito menos antiga, o Talmude Babilônico (oitavo século depois de Cristo), aprendemos que um “amém” era expresso de forma comunal após cada uma das três seções das bênçãos araônicas (Sota 39b - que os judeus, por volta do terceiro século depois de Cristo, não mais sentiram qualquer objeção a um “amém” após uma fórmula de bênção, pode ser deduzido a partir do Mishnah, Sota 7.5).

Considerando-se todas as coisas, não há real evidência para um “amém” comunal após a fórmula de bênção, no tempo do Novo Testamento. Uma teoria com respeito a tal “amém” nas cartas de Paulo, não pode, portanto, ser plausível. [voltar]

[8] - O exemplo mais antigo que conheço é encontrado no livro apócrifo de Tobias 8:8. [voltar]

[9] - O exemplo mais antigo que conheço é encontrado no livro apócrifo de Tobias 8:8. [voltar]

[10] - Para a prática judaica, ver o tratado Berakoth, no Mishnah.
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Sobre o autor: Dr. R. D. Anderson nasceu em Nova Zelândia, onde recebeu sua educação até a Universidade. Ele então atendeu ao seminário das Igrejas Reformadas do Canadá, em Ontário, Canadá, antes de completar seu doutorado no seminário das Igrejas Reformas Libertadas da Holanda. Ele serve atualmente como Pastor das Igrejas Reformadas (Libertadas) em Valkenburg e Katwijk, na Holanda.

 

Fonte: Texto extraído e traduzido da revista Ordained Servant, Vol. 7, Nº. 4, páginas 81-84.

 


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 06 de Março de 2005.

 

 


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