Por Que Sou Presbiteriano

por

John M. Buchanan



Escrito em 30 de Outubro de 1994

Leitura Bíblica: Romanos 13:8-10, Marcos 2:18-22

Ninguém põe vinho novo em odres velhos...” (Marcos 2:22)

Não sei dizer por que sou presbiteriano... Às vezes é o que se ouve em face da dificuldade que o afanoso meio religioso tem para responder às questões que ninguém ainda formulou...

Se nesta manhã eu pudesse ter certeza de algo isso seria que muito poucas pessoas acordaram com essa pergunta em mente: “Porque ser presbiteriano?”

Estamos diante de um momento interessante e crítico para as denominações religiosas neste país. São elas um anacronismo, fenômeno emergido em uma outra situação histórica particular e que agora necessita desaparecer? Ou, são elas de valor permanente? Há alguma coisa no Presbiterianismo, Metodismo, Luteranismo que justifique a necessidade de serem preservadas e merecerem celebração?

Não sem propósito que trago este assunto neste Domingo, véspera da data em que os protestantes comemoram a Reforma e todos cristãos encontram-se na Semana em que se festeja o Dia de Todos os Santos. Nessa oportunidade, a igreja é desafiada a olhar sempre para o passado, desfrutar e reviver sua memória e ao mesmo tempo pensar alguma coisa acerca da sua identidade...

Assim, peço que pensem comigo acerca de se faz sentido, ou não, essa pergunta: Porque Presbiterianismo?

A título de registro, sou presbiteriano porque os meus pais o foram. Fui batizado numa Igreja Presbiteriana, freqüentei a Escola Dominical, fiz profissão de fé, participei da Mocidade e dos acampamentos promovidos pela igreja. Presbiterianismo é uma parte integrante de mim tanto como, quase, o meu próprio nome.

Mas sou presbiteriano também porque escolhi ser. Quando me afastei das estruturas básicas da vida familiar e comunitária, também deixei minha igreja, para perambular mundo a fora, tentando decidir ou buscar o que pudesse ou queria ser. Descobri o que muitos de nós descobrimos naquele largo ermo particular, a saber, que a nossa família pode ser a família mais maravilhosa no mundo, isto é, em nossa família há muita coisa admirável. O mesmo ocorreu em relação à minha igreja, de fora olhando para ela, apareceu-me diferente, mais forte, mais atrativa, do que quando a olhava de dentro. É como se fosse a própria Arca de Noé. Comparada à Igreja, freqüentemente se reclama do fedor que se sente, às vezes bem ruim, ou dos ruídos que possam haver. Deixá-la poderia ser uma boa idéia, se lá fora não estivesse ocorrendo uma tempestade, e que se corre o risco de ser afogado.

Bem, um belo dia, depois de um sério flerte com outra tradição eclesiástica, e uma ainda mais séria consideração sobre qual opção seria mais politicamente correta em face do tempo em que vivíamos, os turbulentos anos 60, em que se verificava uma rejeição da religião institucional como hipócrita e opressiva, voltei para onde eu havia começado, reivindiquei a minha tradição, ou melhor, solicitei isso autenticamente para mim mesmo, perguntado se a Igreja Presbiteriana poderia me receber.

Em junho de 1963 estava de novo ao lar, pela primeira vez agora como Ministro da Palavra e dos Sacramentos, ostentava o símbolo maior dessa decisão de ser presbiteriano: uma toga com duas tiras de pano branco no lugar de gravata como essas que usamos no Domingo. A propósito, nem todos ministros presbiterianos usam essa indumentária. Mas, o corpo de pastores da Quarta Igreja sempre a usa, eu sempre uso. Às vezes é chamada de as “tiras da pregação”, ou a “etiqueta de Genebra”. Dizem que representam os dois fundamentos do Calvinismo - a Lei e a Graça de Deus. Eu não sei nada sobre isso. Só sei o que significa para mim: Genebra – aonde esta igreja, esta tradição, a minha família, começou –, e sou agradecido e orgulhoso por ser contado entre esse povo. As “tiras de Genebra” lembram-me semanalmente que eu pertenço a uma única tradição religiosa chamada Reformada/Presbiteriana a qual eu reclamo como minha própria.

E dai, essa lealdade pessoal para com uma tradição religiosa particular é uma espécie de anacronismo, ou não?

A lealdade à marca, à orientação denominacional, não é levada muito em conta quando alguém escolhe uma igreja. Pergunte a um grupo de presbiterianos em qualquer parte porque eles são membros de uma igreja local e eles dirão algo como, “de certo, gostamos da música, da programação para as crianças, da pregação, das pessoas, das dependências do templo, minha esposa ou marido ou pais me constrangem a ir”. Quase ninguém diz, “Eu pertenço a essa igreja porque ela é Presbiteriana”. O mesmo pode ser dito em relação aos Metodistas, aos da Igreja de Cristo Unida, e por extensão, aos Episcopais.

É interessante lembrar que as denominações originalmente serviam para preservar a identidade nacional ou étnica dos imigrantes no Novo Mundo. Como meio de expressar identidade, a princípio, nacional e étnica, as denominações nesta cultura assumiram uma nova função. Em 1929, H. Richard Niebuhr escreveu um estudo clássico chamado “The Social Sources of Denominationalism” (“As Origens Sociológicas do Denominacionalismo”) quando observava que havia uma hierarquia social religiosa. Vance Packard escreveu sobre isso no seu famoso livro de 1959 “The Status Seekers” (“Os Caçadores de Status”). Ele se referiu ao "longo caminho do pentecostalismo ao anglicanismo”. Baseado na renda, as pessoas poderiam-se mover da Igreja Pentecostal para a Batista, desta para a Metodista, daí para a Presbiteriana e finalmente para a Igreja Episcopal, para o topo da pirâmide econômica.

Mas até mesmo essa função social das denominações está superada. A velha hierarquia social já não existe mais. Wade Clark Roof e William McKinney são dois sociólogos da religião. No artigo deles, amplamente lido e divulgado, “As Religiões do Contexto Americano” (“American Mainline Religions”), descreveram nossa decadência numérica e incluíram um hilário trecho de Jack Cashill escrito no “Wall Street Journal”:

Minha meta é consolidar as várias marcas de renome, até mesmo as fortes marcas de proa como os Batistas do Sul e identificá-las como se fossem uma Exxon, por exemplo. O público-alvo aqui é a mamãe, o papai, os titios e os sobrinhos americanos suburbanos que desejam um pequeno Deus para as suas vidas e um lugar para irem antes do almoço. E, depois de testar no mercado várias alternativas, para os efeitos de propaganda, alcancei uma fórmula a que denominei a ‘Igreja Cristã Americana Média’ ou a ‘MacIgreja”. [Jack Cashill, “Wall Street Journal” 30/07/85, in Roof e McKinney, p. 229]

Cashill, um publicitário, criou um plano de marketing para revitalizar as maiores tradições de fé religiosas.

O Judaísmo, disse ele, definitivamente necessita de um novo produto para atender o surgimento de nova geração (Baby Boomers), para os Católicos Romanos (ICAR), ele receita uma abordagem de segmentação de mercado: "ICAR Light” para os liberais, “ICAR Classic” para os tradicionalistas, “ICAR Free” para os interessados em teologia da libertação. O Protestantismo apresenta problemas especiais: as igrejas individuais terão que compreender que há tantas gôndolas de teologias que a diferenciação do produto não é viável para o sistema “venha-como-estás-ou-és” protestante; assim prescreve-se mesmo o padrão Igreja Cristã Americana Média ou “MacChurch”. [Ibid]

A diferenciação do produto não é mesmo muito importante. Aliás, isso nunca foi realmente pretendido. As diferenças teológicas entre os Presbiterianos, Metodistas, Luteranos, Igreja de Cristo Unida, Batistas são mínimas. Nós nos diferimos no modo como agimos como igreja, mas não há diferenças substantivas em nossas crenças. Isso também é válido quanto aos Protestantes e Católicos. Os fundamentos são os mesmos. Nós cremos em Deus, o Criador, em Cristo Jesus como encarnação de Deus, na obra do Espírito no mundo, e na vocação Cristã para ser fiel e viver no amor de Cristo.

Assim, quando alguém pede, “dize-me em que os presbiterianos crêem”, a resposta é a mesma dada por Metodistas ou Batistas ou Católicos, crêem no Evangelho de Jesus Cristo. Nossa própria estatística de novos membros indica que a diferenciação do produto não é lá tão importante. Em cinco meses, entre Junho e Outubro, recebemos 110 novos membros: somente 23, um em cada grupo de cinco, eram presbiterianos.

O que faz a diferença entre as igrejas é o ethos, (conjunto de características que distingue um povo do outro), o estilo, a missão prioritária e o tema principal, é aquilo que se tem e como isso é executado.

Assim, vem comigo ver o que pensamos que somos.

Começamos em meados do Século Dezesseis, trinta anos depois que Martinho Lutero desafiou a autoridade da Igreja Romana e deflagrou a Reforma Protestante. João Calvino foi um advogado francês que se interessou pelo pensamento da Reforma, foi exilado na França, instalado em Genebra, na Suíça, escreveu uma das mais importantes obras teológicas e políticas dentre as já produzidas, “As Institutas da Religião Cristã”, permaneceu como um pastor Reformado, e foi persuadido pelas forças políticas de Genebra para lá organizar a igreja e a cidade segundo os novos princípios acerca dos quais estivera escrevendo. Assim ele fez, e o resultado foi uma nova maneira de ser igreja: ele, com o perdão da expressão, foi um dos maiores “re-imaginadores” de todos tempos!

Calvino imaginou uma igreja cuja autoridade não estava na sua hierarquia mas no seu povo. O que foi uma idéia revolucionária, uma idéia radical e perigosa na arena política. Calvino disse que não somente o indivíduo tem o direito de participar do processo pela qual a autoridade é exercida, tanto eclesiástica como civil, mas que nenhuma autoridade tem o direito de coagir a consciência do indivíduo. Só Deus é Senhor da consciência.

E além disso, Calvino disse que o indivíduo que tem direitos e deveres necessita educar-se, para ser capaz de ler e racionar e isso deveria ser uma das responsabilidades primárias da autoridade civil, não somente em relação às famílias ricas, mas aos jovens em geral.

E, ele disse, que a verdade nos conduz à benevolência; a fé religiosa se expressa, não somente em moralidade pessoal e piedade, mas em uma responsável e compassiva ação política.

Eis o ethos Presbiteriano, o estilo, o meio pelo qual a Igreja passa a existir.

A autoridade aqui não está na hierarquia, mas nas pessoas que escolhem seus representantes: os presbíteros. Qualquer presbiteriano suspeita da autoridade que não seja representativa. Um ministro não pode tomar muitas decisões sem o concílio. Não temos nenhum bispo, sentimos ojeriza quando qualquer pessoa se sobrepõe às demais sem uma correspondente representação. Chamamos nossos mais altos oficiais de Moderador e Secretário (Clerk), não exaltando excessivamente as pessoas em face dos seus títulos.

Em matéria de consciência. Os filhos e filhas de João Calvino, na arena política, estão sempre e em toda parte ao lado da liberdade. No tempo em que me iniciava em Política tive de ler os princípios de liberdade a partir de João Calvino. John Knox, um discípulo de Calvino, aproveitou o presbiterianismo que estava para ser implantado na Escócia para fomentar uma revolução que resultou em liberdade de religião e de consciência. Os presbiterianos aqui, neste continente, em 1640, pelo tempo da Revolução Americana, apoiaram fortemente a causa patriótica. O parlamentar britânico William Pitt, em pleno Parlamento londrino, chamou a rebelião nas colônias de “a Revolta Presbiteriana”. O único clérigo a assinar a Declaração de Independência foi um dos nossos, John Witherspoon, pastor e presidente da Universidade de Nova Jersey. Você encontrará freqüentemente a Igreja Presbiteriana, no controverso espectro político, pressionando em prol da liberdade pessoal do começo ao fim. Estivemos profundamente envolvidos no movimento dos direitos civis; opomo-nos historicamente a qualquer coação da consciência movida por governos autoritários; somos pela dignidade e pelos direitos dos indivíduos a determinarem seus próprios destinos.

E educação: a maioria das universidades nas colônias e no período pós-colonial foram iniciadas pela Igreja Presbiteriana e por outras Igrejas Reformadas; pelo País afora, umas sessenta universidades e escolas superiores são ainda relacionadas à Igreja Presbiteriana. Lake Forest, Millikin, Monmouth em Illinois são alguns exemplos.

Um de nossos mais distintos teólogos, Edward Farley, disse:

Se temos uma vocação essa não se deve apenas a algum depósito distintivo de doutrina mas também ao que transcende ao nosso depósito de tradições sob a implacável pressão da constante busca da verdade” [“The Presbyterian Predicament”, p. 52].

Porque cremos apaixonadamente na soberania de Deus e a na consciência humana, cremos que a questão da verdade está aberta e que nós somos chamado a procurar a verdade com nossos corações e mentes e espíritos. Cremos que a ciência e a investigação acadêmica são ocupações sagradas, nunca, nunca inimigas da religião.

Um dos grandes momentos na história desta Igreja Local (4ª Igreja de Chicago), de fato, foi quando David Swing, um de seus pastores, nos anos que seguiram a Guerra Civil, foi julgado por heresia pelo Presbitério de Chicago por dizer que "as Confissões da Igreja não eram depositários da verdade absoluta, mas declarações de fé que tinham uma função útil para um tempo e situação específica." Ele foi deposto pelo presbitério.

Nosso legado:

• direitos e deveres individuais na igreja e no mundo;
• comprometimento incondicional com a verdade e a mente viva;
• compromisso com a educação;
• compromisso à vida de fé no mundo.

Creio que essa é uma importante e preciosa herança, e que a vida no mundo, na nação, na comunidade, poderia ser incomensuravelmente mais pobre sem ela. Você não verá sobre essa espécie de religião na televisão. Como se a trágica piedade descuidada, que não se abre para as novas verdades, fosse a cultura dominante no Cristianismo.

Farley pensa, e eu concordo, que a frase que melhor nos descreve é o “modernismo critico”.

Aceitamos a ciência – a investigação científica, não como o único árbitro da verdade, mas como um dom de Deus conferido a seres humanos responsáveis.

Não somos literalistas bíblicos. Cremos, isto é crucialmente importante, empenharmo-nos na análise histórica da Bíblia. Não deveríamos esconder ou ter vergonha disto. Deveríamos antes celebrar e ensinar nossos filhos que a verdade da Sagrada Escritura é acessível ao intelecto humano, e quando este acesso é realizado como desafio, prova e questionamento.

Somos “modernistas”, uma palavra freqüentemente utilizada como uma crítica. Mas o fato é que vivemos neste mundo. Nossos corações e mentes e corpos pertencem a Deus, mas vivemos no ano de 1994 e, francamente, estamos interessados tanto no nosso futuro quanto no nosso passado – estamos olhando para o mundo que estamos entregando para os nossos filhos e netos, assim como para o mundo que recebemos de nossos avós.

Sou Presbiteriano por que escolho perfilhar com os que têm fielmente testemunhado o amor de Deus e a graça em Cristo Jesus assumindo os conseqüentes imperativos social e político.

Sou Presbiteriano por causa do testemunho da minha igreja no mundo. Sou membro da Junta de Pensões da nossa igreja. Encontrávamos na última semana na Califórnia definindo a concessão de benefícios à família do missionário Duarte. Concedemos esse tipo de benefício a pessoas que não têm muitas das coisas essenciais: casa, igualdade e, freqüentemente, nenhuma mobília e nenhuma economia. Senti-me profundamente tocado.

Encontrei e conversei com uma senhora que junto com o seu marido tinham ensinado por quarenta anos na Universidade Americana de Beirute, uma universidade iniciada pelo bisavô do seu marido, um missionário presbiteriano, na década de 1860. Seu esposo era a quarta geração de obreiros da missão presbiteriana a ensinar na Universidade Americana. (Steve Kerr, o ala do Chicago Bulls, é filho do distinto presidente da Universidade Americana, Clark Kerr, que foi assassinado por terroristas alguns anos atrás.)

Hospedei-me em nossa visita à casa de Ralph e Florence Galloway, que trabalharam quarenta anos na África Central. Ele como pastor e lingüista gastou sua vida desenvolvendo a gramática de uma língua falada por uma tribo que era utilizada apenas por ela própria e que, portanto, não tivera nenhum meio de comunicar-se com o mundo exterior. Ela, uma enfermeira de saúde pública, especializada em planejamento familiar e problemas de saúde do aparelho reprodutor da mulher. Eles estavam felizes com a sua primeira geladeira e o seu primeiro computador.

Jantei com os meus velhos amigos, Dr. e Senhora. Norval Christy; ele um cirurgião oftalmologista e ela sua enfermeira e seu assistente cirúrgico. No Hospital Presbiteriano de Taxila, Paquistão, Dr. e Senhora. Christy desenvolveram técnicas de cirurgia de catarata que permitiram ser realizadas por sua equipe, diariamente, 150 operações de catarata. Pessoas de toda a parte do mundo vieram observar e aprender. “Isso continua acontecendo em Taxila nesses dias?”, perguntei. Dr. Christy que não gosta de falar muito, disse “Agora, eles continuam fazendo isso”. “Eles quem?”, perguntei. “Os meus doutores paquistaneses. Treinei sete deles e eles estão expandindo a clínica”. “São cristãos?”, perguntei. “Sim, todos os sete”.

Sou presbiteriano porque amo esta família, o que são e o que fazem. Em Beirute, no Paquistão e no Zaire... em grandes igrejas norte-americanas como a Igreja Nassau, em Princeton, a Igreja da Quinta Avenida, em Nova Iorque, a de Peach Tree, em Atlanta, de Philadelphia, de Pittsburgh, de Cleveland, de Denver, de Dallas, de Seattle, de San Francisco, da Grande Chicago, igrejas presbiterianas vivas, robustas, fiéis na cidade; e em Decatur, Alton e Springfield – enfim são mais de 11.000 igrejas nos Estados Unidos. Só aqui em Chicago são 130 igrejas, contando a 64ª em Kimbark, a Primeira da cidade, e ai vem a Segunda Igreja de Michigan e até a 20ª; uma nova Igreja foi organizada em Hoffman Estates, uma bazar se abre em frente Humboldt Park; inaugura-se o Centro Vida Integral de Cabrini-Green, e crianças são tuteladas e casas construídas para os sem teto e pessoas são alimentadas. É o Amor do Deus expressado no mundo pelas Igrejas Presbiterianas e pelos cristãos presbiterianos individualmente.

Certa vez Jesus disse que ninguém coloca vinho novo em odres velhos. Isto é seguramente a coisa mais clara que ele disse. Nenhuma tradição sobrevive se não procura sempre novos caminhos para que seja expressada e celebrada.

T. S. Eliot escrevendo num ensaio sobre tradição certa vez disse que a “tradição não é algo que você herda... se você deseja tradição você deve obtê-la com grande trabalho. Você deve obter isto com fadiga intelectual, engajamento existencial, contestação e interrogação” [Veja Cornell West em “Criterion”, University of Chicago Divinity School, Spring/Summer, 1994].

Há muitas maneiras de sermos fiéis. Há muitas formas de responder à chamada de Cristo para o discipulado. O presbiterianismo é somente uma delas, não é a única. Mas esta é a nossa, a sua e a minha: para desfrutar, celebrar e empregar os nossos próprios modos de trabalhar e as nossas próprias vocações. E, junto com todas as outras tradições de igreja únicas, esta uma, penso, é para ser apreciada e respeitada.

Este é o presente para nós, para ser entregue para outros, de geração em geração. Amém.


Tradução: Anamim Lopes da Silva
E
xtraído do site da 4ª Presbyterian Church of Chigago.



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