O Caminho da Felicidade

por

Fábio Ito


Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado (Ef 1.6).


Conheci um grande número de pessoas que passam a vida lutando para ter dinheiro e satisfação própria. Para conseguirem o que querem, fazem de tudo, estudam, trabalham, se esforçam, ousam, sacrificam o lazer e a família em prol de seu objetivo, o dinheiro. Creio que você também conheça um grande número dessas pessoas. A questão a ser colocada é: Quando essas pessoas conseguem o querem isso é suficiente para serem felizes? Creio que não. Se o dinheiro fosse suficiente para a felicidade os ricos nunca se suicidariam e não é isso o que acontece, pois, percentualmente são nas classes mais onde há mais suicídio.

Essa estatística escancara a fragilidade humana. O homem tem vivido em uma busca infinda pela felicidade porém num caminho errado. O homem tem pensando que realização traz felicidade, porém, homens realizados são tão infelizes quanto os que não são. O homem tem pensando que dinheiro traz felicidade, porém, um país como o Japão que não tem problemas com pobreza é um dos mais ricos do mundo e, ao mesmo tempo, um dos com maior número de suicídio!

Temos visto, na última semana, uma enxurrada de notícias sobre a jovem Suzane Von Richtofen que tramou a morte de seus pais. Pergunto a você. O que faltou para essa menina ser feliz? Se pensarmos em termos de dinheiro, ela o tinha. Se pensarmos em termos de cultura, status, educação também não era problema. Ela foi educada nos melhores colégios de São Paulo e sua mãe era psiquiatra. A jovem Suzane tinha tudo o que muitos pregam o que seja suficiente para a felicidade, porém, para ela e para muitas pessoas não foi o suficiente. Então devemos perguntar o que é então suficiente para se ter felicidade?

A chave para a verdadeira felicidade é não enfatizar aquilo que podemos conseguir com as próprias forças, mas, enfatizar o que Cristo conseguiu por nós na Cruz.

Nos cinco primeiros versos de Efésios o apóstolo enfatiza que a salvação é realizada pela graça de Deus ao homem. Agora ele passa a dizer o propósito da salvação: “para louvor da glória de sua graça”. A salvação é concedida ao homem para que ele viva para o louvor de Deus e não de si mesmo.

A felicidade do homem está em reconciliar-se com Deus e viver inteiramente para seu Senhor e Rei que o tirou das trevas e o trouxe para sua maravilhosa luz.

Com isso, não quero dizer que sou contra o dinheiro, cultura, status, etc.., ao contrário, sou a favor de tudo isso, porém, desde que seja usado para glória daquele que tem proporcionado tudo ao homem, Cristo.

A felicidade tem como base a satisfação de Deus e não a nossa. O homem não tem conseguido alcançar a felicidade pois vive para si e não para Deus, enquanto, assim o fizer, continuará cada vez mais infeliz. Continuará correndo atrás de um mundo de ilusão. Às vezes ilusão pelo dinheiro; outras pelo reconhecimento; outras pelo status. E, quanto mais correr atrás da satisfação própria verá que tudo isso não é suficiente para trazer a tão sonhada felicidade. E, a cada dia que correr atrás e não conseguir a felicidade se perguntará. O que é preciso mais para ter felicidade? E não achará resposta que o satisfaça e viverá frustrado e cada vez mais infeliz.

Enquanto, o homem não se render aos pés da cruz e viver para a satisfação de Deus não achará a felicidade. Pois, a felicidade é fruto da salvação em Cristo Jesus. A felicidade em Deus independe de circunstâncias. O homem pode passar por grandes dificuldades e mesmo assim ser feliz. O salmista Davi quando passava por dificuldades ele disse: “No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem” (Sl 13.5,6). Os filipenses passando por dificuldades ouviram de Paulo o seguinte: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus ” (Fp 4.7).

A páscoa é uma excelente oportunidade para mostrar o verdadeiro caminho da felicidade. A felicidade não consiste no que vemos, mas no que não vemos. Pois o que vemos é temporal e o que não vemos é eterno, cf. IICo 4.18. Na páscoa mostramos que somos felizes não porque vivemos, mas porque Cristo vive em nós. Somos felizes não porque somos realizados, mas pelo que Cristo realizou em nós. Somos felizes não porque temos alguma coisa, mas porque Cristo nos tem em sua mão de amor e poder. Somos felizes porque a nossa felicidade não se baseia em algo temporal, mas em algo eterno e real. Enquanto, você continuar a buscar a felicidade pelas próprias forças continuará num mundo de ilusão.

Você quer ser feliz então não há outro caminho a percorrer a não ser se render aos pés da Cruz e deixar com que Deus reine em sua vida. E, assim desfrute da paz e da felicidade que somente Cristo pode dar.



›› Agradecemos o autor pelo envio e permissão da publicação do presente artigo no Monergismo.com.



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