"Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha. Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? e por que, esperando eu que desse uvas, veio a produzir uvas bravas?Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? e por que, esperando eu que desse uvas, veio a produzir uvas bravas?Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? e por que, esperando eu que desse uvas, veio a produzir uvas bravas?Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? e por que, esperando eu que desse uvas, veio a produzir uvas bravas?". (Isaías 5:3-7)

Aqui está um perfeito exemplo de antropomorfismo, onde Deus fala em termos humanos. Deus espera uma coisa e acontece outra. É este um exemplo de Deus ser surpreendido e aprender algo? Não, não é!

Primeiro de tudo, esta é uma parábola na forma de um cântico. Uma parábola tem a intenção de ilustrar um ponto, não de expor uma doutrina; e um cântico toma muita liberdade com suas palavras e frases. Portanto, a licença poética tomada neste cântico não precisa ser interpretada como Deus realmente sendo surpreendido, especialmente quando compreendemos que Deus fala conosco com referência à nossa estrutura de tempo e usa emoções e condições humanas.

Nós sabemos que desde toda a eternidade, Deus sabe todas as coisas (1 João 3:20). Ele não é surpreendido por anda. Assim, o que temos aqui é um cântico, usando licença poética, para transmitir um pensamento. 

 

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