O Mito do Sexo Seguro
A Liberação sexual, a AIDS e os meios de prevenção

por

Rev. Gildásio Reis



Moralista! Eis ofensa pior do que xingar a mãe. Não é de hoje, que, ser classificado de moralista, em especial em assuntos sexuais, é ser atingido pela vergonha. O sexo virou tabu – não porque não se possa falar nele, nem porque não se possa praticá-lo nas modalidades que fogem às mais ortodoxas, mas, ao contrário, porque é imprescindível falar nele, divulga-lo o mais possível, escancará-lo no cinema, nas letras de música, nas revistas e na TV, e incentivar a sua prática seja em que modalidade for, homo ou hetero, sozinho ou acompanhado – é tudo normal, normalíssimo, é o que reza a cartilha do nosso tempo; tempos pós-modernos. Sexo virou tabu ao contrário. É proibido proibir. Tentar conter seus impulsos é coisa de velho, atrasado, "careta". É repressão. É censura.

No dia 13 de junho a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgou nota oficial condenando o uso do preservativo nas relações sexuais. De acordo com o documento, a camisinha é responsável por "uma vida sexual desordenada". Nota esta, que provocou um protesto, em vários segmentos da sociedade, inclusive do Ministério da Saúde. Mas será que a CNBB está de toda errada?

Muitas vozes na sociedade estão dizendo que a única maneira de evitar a contaminação pelo vírus da AIDS é praticar o sexo seguro, e este, segundo elas, só é possível com o uso da camisinha . Atualmente, “camisinhas” e “sexo seguro” são expressões usadas quase como sinônimas. Advoga-se que seu uso tem contribuído para diminuir o número de contaminação pela doença, e isto, precisa ser questionado, pois as estatísticas não expressam esta declaração .

Neste artigo, embora correndo o risco de ser rotulado de moralista, ou preconceituoso, quero defender uma maneira de se fazer sexo 100% seguro. Diferentemente dessa defendida por estas vozes.

Quero e preciso defender uma estratégia que seja realmente eficiente, pois entendo que, mesmo que as camisinhas venham a reduzir o risco de contaminação com a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis , as mesmas não podem impedi-las.

Em nota oficial do Ministério da Saúde, há a confirmação de uma margem, e segundo ela bem otimista, de apenas 05 % de insegurança, e que se está conseguindo debelar a doença.. Eis a nota : “O Programa Nacional de Aids, vem debelando o avanço da epidemia no Brasil com campanhas maciças a favor do uso do preservativo, que comprovadamente oferece 95% de segurança contra a infecção pelo HIV ” [1].

Isto não é bem verdade. O Programa Nacional de Aids não está tendo o sucesso que diz ter.

 

Os números da ONU descrevem um futuro sombrio sobre o avanço da AIDS:

Com a divulgação, no final de junho, do relatório da ONU sobre a incidência de Aids no mundo, um pessimismo fundamentado tomou conta da comunidade médica mundial. A despeito dos avanços científicos, com a criação de drogas potentes, o número de doentes cresce assustadoramente. Hoje, 30,6 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV. Cerca de 6 milhões de homens, mulheres e crianças foram infectados apenas no ano passado — 16.000 novos casos por dia. E, em cada dez pacientes, nove estão em países pobres, sobretudo na África e na Ásia.

Em meio a tantas más notícias, a única boa é que , quando se faz uma prevenção eficiente, os índices de contaminação se estabilizam ou decaem drasticamente . No Brasil, desde 1995, contabilizam-se os mesmos 17.000 novos casos por ano . Na Europa Ocidental, entre 1995 e 1997, as notificações de novos casos caíram 38%. Passaram de 23.954 para 14.874. Desde os primórdios da epidemia alerta-se para a importância da prevenção . ( grifo nosso )

Confira abaixo outro triste dado numa matéria de Eduardo Nunomura, falando sobre os órfãos da aids:

“ Passadas quase duas décadas de doença, o Brasil enfim conta seus pequenos desamparados. Entre 1987 e 1999, 30 . 000 crianças de até 15 anos perderam a mãe para a síndrome, mostra um estudo do Ministério da Saúde. O cenário é ainda mais sombrio que o desvendado pelas estatísticas oficiais. O levantamento baseou-se nos registros de óbito por Aids das mulheres que tinham filhos. Ficaram de fora as crianças obrigadas a viver longe da família porque a mãe ou ambos os pais, doentes, não têm como cuidar delas.

Esse é um dos lados mais cruéis da mudança de perfil da síndrome. ( veja boxe ) Algumas crianças correm o risco da contaminação ainda no útero materno e todas vivem sob a ameaça de morte da mãe. Há no país cerca de 200 . 000 filhos de mulheres portadoras do HIV. Três em cada dez são crianças cujas mães já desenvolveram a doença”. [2]


A seguir, três respostas dadas pelo Ministério da Saúde [3], onde o mesmo deixa bem claro que o uso da camisinha não garante 100% e segurança. Confira:

“1 - Há risco da camisinha rasgar ou furar durante a relação?

Sim, se a camisinha não for colocada de maneira correta ela pode rasgar ou furar. O preservativo masculino é, até o momento, a única barreira comprovadamente eficaz contra a transmissão do HIV (vírus da imunodeficiência humana). Seu uso correto e consistente pode reduzir substancialmente o risco de transmissão do HIV e de outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). O uso regular do preservativo leva ao aperfeiçoamento da técnica de utilização, reduzindo a freqüência de ruptura e escape, aumentando, consequentemente, sua eficácia. Se ocorrer ruptura do preservativo durante relação sexual com portador do HIV, é possível haver transmissão do vírus.


2-O que fazer se a camisinha se romper?

Nesses casos, deve-se interromper a relação sexual, lavar os órgãos genitais e reiniciar a relação com um novo preservativo. Deve-se procurar fazer acompanhamento sorológico com aconselhamento. Como a única proteção eficaz contra a Aids é a camisinha, o consumidor deve ficar atento para comprar um produto que atenda a todas as normas do Regulamento Técnico de Qualidade (RTQ) brasileiro, que impõe limites mínimos aos fabricantes para garantia de uso seguro. Para saber se o produto atende a essas normas, basta procurar na embalagem do preservativo o símbolo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Apenas as marcas de camisinha com esse selo passaram por testes que garantem um bom produto. É preciso atenção a esse detalhe, e também quanto ao prazo de validade do preservativo (também encontrado na embalagem) e se utilizar lubrificante, somente os que são a base de água. Os preservativos podem ser adquiridos gratuitamente em serviços de saúde com autorização para distribuição, comprados em farmácias ou supermercados .


3 - A camisinha protege as pessoas cem por cento contra a Aids?

O método de uso do preservativo como estratégia de prevenção - de qualquer agravo à saúde, mesmo quando uma vacina é disponível - pode ser considerada cem por cento segura. O uso de preservativo é a melhor medida de combate à disseminação do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Vale insistir que, entre inúmeros estudos sobre a eficácia do preservativo, o mais pessimista aponta para uma eficácia mediana de 70% em situações corriqueiras, incluindo, desse modo, até casos de uso incorreto do preservativo.”


Embora o uso da camisinha seja melhor que a falta de seu uso, ninguém deveria considerá-la absolutamente segura. Em nota acima, o próprio Ministério da Saúde admite falhas. A verdade é que a camisinha não é uma solução apropriada para se proteger contra a epidemia da AIDS. Antes, é uma estratégia provisória e de arranjo.

Entendemos que não é mediante o uso de um preservativo, mas ensinando aos jovens, adolescentes e á população a integridade sexual e como usar este presente da sexualidade humana, conforme ensinado nas Sagradas Escrituras.

Somos a favor do uso do preservativo, desde que usado no contexto do casamento para controle de natalidade, ou para evitar doenças sexualmente transmissíveis, ou outras doenças, tais como Hepatite “C”, etc...Mas, precisamos nos posicionar contra, se a mesma for utilizada para a prática sexual fora do casamento, isto porque somos contra, não á camisinha, mas á fornicação, ao adultério, á imoralidade, á prostituição, etc. Somos contra, não á camisinha, mas ao sexo desordenado que “indiretamente” está sendo incentivado pelas campanhas de prevenção á AIDS.


Nosso Contexto: Liberalismo Sexual

No Brasil, país de sol tropical e do Carnaval, é onde à ardência da carne corresponde a uma filosofia humanista do deixa estar, deixa fazer. Somos um dos campeões mundiais de prostituição infantil. Transformamo-nos numa das mecas do turismo sexual, pois o sexo é o “deus” mais adorado em nossos dias. Somos um dos maiores, talvez o maior, exportador mundial de travestis. Ocupamos lugar de destaque nas estatísticas de incidência da Aids. As nossas crianças de hoje são erotizadas, e vemos isto em programas infantis na televisão. Faz anos que, consciente ou inconscientemente, algumas apresentadoras de programas infantis dão aulas de sedução. A Xuxa é a pioneira e merece ser considerada um símbolo da permissividade da televisão brasileira. Mas Xuxa existe em função de um contexto. O contexto é uma televisão sem freios, só comércio e busca de audiência, mais voltada para a formação de consumidores que de seres humanos.

A TV é uma vitrine. Mas há um contraste enorme entre a vitrine e a vida real. Neste país onde não se vê nada de mais em ensinar às crianças a dança da garrafa. Nas novelas, programas, filmes, onde o sexo é livre como o vento, natural como o ar que se respira, tudo é bonito e sempre acaba bem. Só que na vida real as mães adolescentes têm a saúde debilitada, abandonam a escola, geram bebês malformados, trazem um encargo a mais à família – quando há família – e agravam a própria pobreza. O cigarro já não lhe garante um vôo numa Asa Delta ou uma corrida de Jet Ski, mas um câncer na boca ou nos pulmões. Na vitrine, a bebida lhe dá o sonho de Ter uma garota sensual e rica ao seu lado, mas a realidade é um pesadelo; um casamento desfeito ou uma cirrose hepática, ou uma batida de carro e sem dinheiro para pagar o concerto e também sem aquela mulher bonita da tela. Uma coisa é a vitrine, outra bem diferente, é a vida real.

E é dentro deste contexto que a única estratégia que se veicula hoje para combater a AIDS é: você pode fazer sexo á vontade e com quem quiser desde que use a camisinha.


Resultados da Permissividade:

Isto é permissividade sexual. Veja os resultados desta estratégia arranjada, que ainda pensa estar combatendo a AIDS adotando “indiretamente” a liberação sexual:

No início da epidemia, a doença estava restrita a homossexuais e usuários de drogas injetáveis que compartilhavam seringas infectadas. No Brasil, em 1988, quase metade dos portadores de Aids eram gays e um em cinco era usuário de drogas. Nos últimos cinco anos, as relações heterossexuais passaram a ser a principal forma de transmissão da doença . O resultado é que aumentou dramaticamente o número de mulheres atingidas. Na década de 80, havia uma mulher contaminada para cada dezessete homens na mesma situação. Agora, a proporção é de uma para dois ”. [4] ( grifos nosso )

Esta estratégia ao invés de resolver o problema da AIDS, está criando um outro problema – a promiscuidade sexual. Cada ano que passa, um número muito maior de adolescentes está engravidando e destruindo suas vidas. 700.000 adolescentes entre 10 e 19 anos deram à luz no ano passado em hospitais do SUS, segundo o Ministério da Saúde. Dessas, 32 . 000 tinham entre 10 e 14 anos . Não entram nesses totais as que recorreram a hospitais particulares ou clínicas clandestinas. O número de casos extraconjugais tem crescido e em conseqüência o aumento de separações, divórcios, filhos separados de seus pais, aumento da prática do aborto clandestino, a prostituição infantil, etc...

Hoje em dia, os jovens estão começando a ter relações sexuais cada vez mais cedo. Também pudera, viver em nossos dias é tropeçar em sexo em todos os lugares o tempo todo. Mensagens eróticas, ora refinadas, ora escandalosas , escorrem dos outdoors, de cartazes nos muros, das telas de televisão, de filmes e de músicas, etc...A intimidade tornou-se uma mercadoria manipulada por artistas, símbolos sexuais e até por políticos.

A revista Veja, em sua edição 1620, de 20 de outubro de 1999, trás uma estatística do Ministério da saúde/Sebrap, onde aponta que a razão do aumento de gravidez de adolescentes deve-se á imaturidade e deles começarem a vida sexual cada vez mais cedo. A pedagoga Maria Alves de Toledo Bruns, autora do livro Adolescente e Paternidade , falando sobre a gravidez na adolescência, diz: “ O jovem que faz isto perde grande parte da sua adolescência. É como se envelhecesse dez anos antes do previsto” [5]. Os efeitos para a gravidez precoce são devastadores, mas o adolescente no calor da hora, não tem maturidade suficiente para colocar a razão acima da emoção. O sexo ilícito é apresentado com charme no cinema, nos programas de televisão e nas revistas. Vamos nos acostumando e aceitando o sexo desordenado como parte da vida moderna. Mas é exatamente isto que as campanhas de prevenção de Aids incentiva.

Dizer para um adolescente que ele pode “transar” com quem quiser desde que se previna, distribuindo para eles camisinhas, é como distribuir entre eles, copos de água para apagarem um incêndio num prédio. Ou seja, distribuir camisinhas para os adolescentes e jovens e dizer a eles, façam sexo a vontade desde que usem o preservativo, é uma tremenda irresponsabilidade. Entender que esta estratégia é fazer sexo seguro, é o mesmo que colocar um revólver em suas mãos com apenas uma bala, girar o tambor, mandar que apontem para suas cabeças e que puxem o gatilho. Talvez a bala não saia no primeiro tiro, nem no segundo, quem sabe só vai sair no décimo segundo tiro. Sexo com camisinha é como brincar de roleta russa. Eles podem morrer neste jogo perigoso.

Dentro deste contexto, somos contra a camisinha pois trata-se de uma estratégia que apresenta vários problemas, além dos que já foram expostos:

Um desses problemas é que o número de parceiros que alguém tenha realmente não importa, desde que use a camisinha. Perguntamos ao leitor: em se tratando de uma enfermidade fatal e transmissível como a AIDS, você poderia se dar ao luxo de fazer sexo com uma pessoa contaminada apenas usando a camisinha ? Seja honesto e responda.

Dizer a alguém que ela pode fazer sexo com uma pessoa portadora do vírus hiv e que ela estará segura desde que use a camisinha, é como dizer a um motorista que está dirigindo bêbado que use cinto de segurança. Perguntamos: Motorista e pedestres estarão seguros ?

O próprio Ministério da Saúde, conforme mostramos acima, em nota oficial declara que a segurança é de 95 %. [6]

Perguntamos ao leitor, se você soubesse que 05 % do vôos de uma determinada empresa de aviação está caindo, você tomaria um vôo desta empresa ou embarcaria numa que lhe garantisse 100 % de segurança ?

“São só 5 %!”. Alguém pode argumentar. Pode ser que aquele seu vôo não faz parte dos 5 %, mas, e se fizer?

Um outro problema: nenhum médico de renome em qualquer parte do mundo teria contato sexual, sabedor do fato, com uma pessoa portadora do hiv, simplesmente porque está usando um preservativo supondo que isto a protegeria da AIDS.

Considere a ironia da situação: Se ambos os parceiros não estão contaminados, as camisinhas não desempenham qualquer papel no campo da prevenção. Mas se um dos parceiros está contaminado, nenhum médico encorajaria uma pessoa a fazer sexo com a outra pessoa infectada, meramente porque está usando camisinha. Você faria ?

 

Redução ou Eliminação dos riscos ?

A estratégia precisa ser mudada. A solução não é a camisinha e nem a redução de parceiros. A filosofia de redução de riscos adotada pelo uso do preservativo aceita uma certa taxa de mortes, mas a filosofia de eliminação de riscos não aceita nenhuma taxa de morte. Temos a opção de escolher entre a redução do número de mortes pela contaminação do vírus ou a sua eliminação. Visto que somos nós e nossos filhos que estão correndo este risco, qual você acha ser a única escolha certa? Redução ou eliminação? Camisinha ou abstnência?

O único meio 100 % seguro de se fazer sexo é aquele ensinado exatamente por quem fez o sexo: DEUS. O único meio 100% seguro de se fazer sexo é a abstinência até o casamento ou seguir um comportamento sexual monogâmico.


O que Deus diz sobre o sexo ? Veja algumas respostas :

1.  O que Deus diz sobre a prática sexual antes do casamento ? I Tes 4:3-8

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação. Dessarte, quem rejeita estas coisas não rejeita o homem, e sim a Deus, que também vos dá o seu Espírito Santo.”

 

2.  O que Deus diz sobre a prática sexual extraconjugal (adultério)? Pv 5: 1-11

“Filho meu, atende a minha sabedoria; à minha inteligência inclina os ouvidos para que conserves a discrição, e os teus lábios guardem o conhecimento; porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes. Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno.

Ela não pondera a vereda da vida; anda errante nos seus caminhos e não o sabe. Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e não te desvies das palavras da minha boca. Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta da sua casa; para que não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos, a cruéis; para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia; e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo”

 

3.  O que Deus diz sobre a prática homossexual? Rm 1:18, 24-27;

“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;” v. 18

“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” Vv. 24-27


4.  O que Deus diz sobre a prática sexual com animais ? Lv 18:23

“Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.”


5.  O que Deus diz sobre a permissividade sexual ? I Co 6:13,18-20 )

“Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne. Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”


6.  O que Deus diz sobre a prostituição? Pv 7:6-23

“Porque da janela da minha casa, por minhas grades, olhando eu, vi entre os simples, descobri entre os jovens um que era carecente de juízo, que ia e vinha pela rua junto à esquina da mulher estranha e seguia o caminho da sua casa, à tarde do dia, no crepúsculo, na escuridão da noite, nas trevas. Eis que a mulher lhe sai ao encontro, com vestes de prostituta e astuta de coração. É apaixonada e inquieta, cujos pés não param em casa; ora está nas ruas, ora, nas praças, espreitando por todos os cantos. Aproximou-se dele, e o beijou, e de cara impudente lhe diz: Sacrifícios pacíficos tinha eu de oferecer; paguei hoje os meus votos. Por isso, saí ao teu encontro, a buscar-te, e te achei. Já cobri de colchas a minha cama, de linho fino do Egito, de várias cores; já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo. Vem, embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã; gozemos amores. Porque o meu marido não está em casa, saiu de viagem para longe. Levou consigo um saquitel de dinheiro; só por volta da lua cheia ele tornará para casa. Seduziu-o com as suas muitas palavras, com as lisonjas dos seus lábios o arrastou. E ele num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro; como o cervo que corre para a rede, até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida”.

 

Não estamos negando a sexualidade, pois esta faz parte dos desígnios de Deus para nós seres humanos, e não temos como colocar uma camisinha no coração . Apenas estamos dizendo que deve-se adiar sua prática para o momento certo. E adiamento não é a mesma coisa que negação. Não podemos negar nossa sexualidade. Ela faz parte da essência de nossa personalidade. Deus não fez nossos corpos para serem as prisões de nossas almas. Temos consciência disto. Não podemos negar nossos apetites sexuais, mas também não devemos gratificá-los sempre que tivermos vontade, aderindo assim a promiscuidade.

“Existem ocasiões em que o trabalho precisa ser adiado. Umas boas férias pode resultar num trabalho melhor. Há épocas em que se deve adiar a comida. Um prato mais saboroso está sendo preparado. Da mesma maneira, existem circunstâncias em que as expressões da sexualidade devem ser adiadas”. [7]

Quando se pensa num relacionamento maduro, dentro do casamento, onde o sexo é muito melhor, e quando se está livre da contaminação do vírus da morte, creio eu, devem ser motivos suficientes para adiarmos a gratificação da nossa sexualidade. Dentro da vontade de Deus, o sexo é 100 % seguro. Violar estes princípios, é colocar a vida em risco. A única proteção eficazmente segura é a obediência a Deus. Não pratiquem a imoralidade, a fornicação, o adultério, a prostituição e a homossexualidade .

Em Gálatas 6:7 , Paulo adverte: “ Não vos enganeis; de Deus não se zomba: pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará” .

Obedeça a Deus e Ele abençoará a tua vida !!!



NOTAS:

[1] - Internet : www.aids.com.br

[2] - http://www2.uol.com.br/veja/090200/p-064.html ( 24/07/00 )

[3] - http://www.fundathos.org.br/radcal/radcal_06/sexo.htm

[4] - http://www2.uol.com.br/veja/090200/p-064.html ( 24/07/00 )

[5] - Filhos cedo demais, Revista Veja, edição 1620, de 20 de outubro de 1999, página 110

[6] - Internet : www.aids.com.br

[7] - Robbie Castleman, Amor e Verdade num Mundo de falsidade, Cultura Cristã, pág. 18



Rev. Gildásio Reis, Pastor da Igreja Presbiteriana de Osasco, Psicanalista Clínico, Mestre em Teologia pelo centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (Educação Cristã) e Professor de Teologia Pastoral no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição.

Agradecemos ao autor pelo envio do texto para publicação no Monergismo.com!



http://www.monergismo.com/

Este site da web é uma realização de
Felipe Sabino de Araújo Neto®
Proclamando o Evangelho Genuíno de CRISTO JESUS, que é o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê.

TOPO DA PÁGINA

Estamos às ordens para comentários e sugestões.

Livros Recomendados

Recomendamos os sites abaixo:

Academia Calvínia/Arquivo Spurgeon/ Arthur Pink / IPCB / Solano Portela /Textos da reforma / Thirdmill
Editora Cultura Cristã /Editora Fiel / Editora Os Puritanos / Editora PES / Editora Vida Nova