A Trindade Esquecida: Resgatando o Cerne da Fé Cristã

por

James White




Por que Trindade “Esquecida”?

 

Eu amo a Trindade. Isso lhe soa estranho? Para a maioria das pessoas isso deve soar estranho. Pense: quando foi a última vez que você ouviu alguém dizer tal coisa? Freqüentemente ouvimos “Eu amo Jesus” ou “Eu amo a Deus”, mas quão freqüentemente alguém diz:“Eu amo a Trindade”? Você até mesmo ouve “Eu amo a cruz” ou “Eu amo a Bíblia”, mas você não ouve “Eu amo a Trindade”. Por que não?

Alguém pode dizer: “Bem, a Trindade é uma doutrina, e você não ama doutrinas”. Mas de fato nós amamos. “Eu amo a justificação” ou “Eu amo a segunda vinda de Cristo” faria perfeito sentido. Além do mais, a Trindade não é apenas uma doutrina, assim como dizer “Eu amo a deidade de Cristo” não faz de Cristo apenas uma doutrina.

Assim, por que não falamos sobre amar a Trindade? A maioria dos cristãos não entende o que o termo significa e tem somente uma vaga idéia da realidade que ela representa. Nós não amamos coisas que consideramos muito complicadas, obtusas ou simplesmente difíceis. Sentimos-nos mais confortáveis em dizer “Eu amo a rude cruz”, pois pensamos ter um firme entendimento do que ela realmente significa e representa. Mas confessamos quão pouco entendemos sobre a Trindade por falarmos tão pouco sobre ela e pela pequena emoção que ela evoca em nossos corações.

Todavia, nos vemos ainda mais confusos nesse ponto, pois a maioria dos cristãos toma uma posição firme sobre a Trindade e os assuntos fundamentais que levam a ela (a deidade de Cristo, a pessoa do Espírito Santo). Nós não temos comunhão com grupos como os Mórmons e as Testemunhas de Jeová porque eles rejeitam a Trindade e a substituem por um outro conceito. Nós colocamos a própria salvação de uma pessoa sobre a aceitação da doutrina, todavia, se fôssemos ser honestos com nós mesmos, não estamos certos exatamente do por que disso.

É o assunto sobre o qual não conversaremos: ninguém ousa questionar a Trindade por medo de ser estigmatizado de um “herege”, todavia, temos todas as sortes de questões sobre ela, e não estamos certos de a quem podemos perguntar. Muitos crentes fazem perguntas àqueles que eles pensam serem mais maduros na fé e freqüentemente são confundidos pelas respostas contraditórias que recebem. Decidindo que é melhor permanecer confuso antes do que ter a ortodoxia de alguém questionada, muitos simplesmente deixam o assunto para aquele dia mítico “quando eu tiver mais tempo”. E no processo, lançamos fora uma tremenda bênção.

[...]


Fonte: Extraído e traduzido do excelente livro de James White, The Forgotten Trinity.


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 09 de Agosto de 2005.


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