Porque Batizamos por Aspersão

por

J. B. Green



Nós diferimos dos nossos irmãos imersionistas, não somente em nossa visão sobre o modo, mas também em nossa visão do significado do batismo. Eles pensam que o batismo aponta para a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Nós objetamos à esta interpretação:

Porque ela está geralmente de acordo que o Sacramento da Ceia do Senhor refere-se à morte e ressurreição de Cristo. Se o batismo também significa a morte e ressurreição de Cristo, então, temos dois Sacramentos cujos sinais e símbolos são os mesmos fatos da vida de Cristo. Por que esta dupla representação destes fatos? Neste caso, não temos nenhum sinal e símbolo da obra do Espírito Santo. No Antigo Testamento não era assim. Havia a páscoa que apontava para a obra de Cristo, mas a circuncisão apontava para a obra do Espírito Santo. Porque a circuncisão significava o matar da carnalidade, o remover da carne pecaminosa. Esta é a obra peculiar do Espírito Santo. O batismo significa a mesma coisa; ele significa o lavar do pecado. Nós objetamos à visão imersionista do significado do batismo por uma outra razão. O sepultamento de Cristo não tem valor redentor. Cristo poderia ter salvado o mundo se Ele não tivesse sido sepultado. Por que um rito seria ordenado para significar um fato que não é essencial para a realização da salvação?

Nós pensamos que o batismo representa a obra do Espírito Santo. Por que pensamos assim? Por várias razões. Há três símbolos, na Bíblia, do Espírito Santo. Um é o óleo . Em 1 Samuel 10:1-6 temos um relato da unção de Saul por Samuel, separando-o para o Reinado. O óleo foi derramado sobre a cabeça de Saul, e em conexão com esta unção, o Espírito Santo veio sobre ele.

No 16º capítulo de 1 Samuel, temos um relato da unção de Davi por Samuel. O óleo foi derramado sobre a cabeça de Davi e o Espírito veio sobre ele. Estas passagens indicam que a unção com o óleo é um tipo da unção com o Espírito Santo.

Outro símbolo do Espírito é a água . Em Ezequiel 36:25-27, o Senhor Jeová diz, “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis”. O dom do Espírito está associado com a aspersão com água. Em Mateus 3:16, há um relato de dois batismos. Um com água, outro com o Espírito. A água do batismo era simbólica do batismo com o Espírito. Em João 7:37-38, Jesus pôs-se de pé de e clamou, dizendo, “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem”.

O terceiro símbolo é o fogo . Em Atos 2:3-4, temos um relato do dom do Espírito Santo ao primeiro grupo de crentes. “E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo”.

Estes símbolos apontam para o Espírito e Sua obra, e não para Cristo e Sua ação redentora.

Agora, de que modo estes símbolos eram aplicados? O óleo era derramado sobre a cabeça. A água, durante toda a dispensação judaica, era aspergida ou derramada, e o fogo desceu sobre a cabeça dos crentes.

Há outra passagem para a qual devo dirigir nossa atenção: 1 João 5:8, “Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam”. Estes três, o Espírito, a água e o sangue, concordam, diz o Apóstolo. Em que sentido? No sentido de todos eles significarem uma coisa: todos eles significam a limpeza. Eles não concordam também no modo? O sangue era sempre aspergido. A água da purificação entre os judeus era sempre aspergida. E o Espírito, como veremos, sempre desceu sobre.

Então, fica claro a partir das Escrituras que a água do batismo simboliza a obra do Espírito. Se é assim, não deve ser suposto que o modo do batismo é por imersão.

Mas alguns - muitos - dizem que a questão do modo é resolvida pela palavra baptizo, a palavra grega que dá o nome ao ritual. Nós não pensamos assim. A palavra grega para a Ceia do Senhor, o segundo sacramento, não resolve a questão do modo de sua administração. A palavra grega para a Ceia do Senhor é deipnon, que significa uma refeição completa; uma mesa repleta com alimento suficiente para satisfazer a fome de um homem. Os cristãos gregos em Corinto, talvez raciocinando sobre o significado daquela palavra, observavam de maneira incorreta a Ceia do Senhor; e o Apóstolo teve que corrigi-los. 1 Coríntios 11:20-22. Se o raciocínio a partir do significado literal da palavra clássica para o segundo sacramento conduz ao erro, não pode, também, o raciocínio a partir do significado literal da palavra para o primeiro sacramento, conduzir ao erro? Ele não somente pode conduzir, como na verdade o faz.

Na Ceia do Senhor nós não temos um banquete físico, como a palavra sugere, mas sinais físicos de um banquete espiritual. No batismo nós não temos um banho físico, mas um sinal físico de uma limpeza espiritual. Uma quantia pequena de pão e vinho é suficiente para significar um banquete espiritual. E uma pequena quantidade de água é suficiente como um sinal da purificação espiritual.

Mas, é contendido por muitos que baptizo sempre significa mergulhar, imergir, etc. Não na Bíblia!

No começo de meu ministério em Tennessee, estive presente num debate sobre o modo do batismo, entre um ministro Batista e um ministro da Igreja Presbiteriana Cumberland. O batista trouxe muitos livros de autoridades, pelos quais ele tentava provar que baptizo sempre significa mergulhar, imergir, etc. O presbiteriano trouxe somente sua Bíblia. Ele disse que estava proposto a mostrar que baptizo na Bíblia não significa imergir. O que ele propôs, ele fez.

Alguns anos atrás uma casa publicadora Batista, no norte, pediu ao Dr. Edmund B. Fairfield para preparar um livro em defesa da visão Batista do modo de batismo. Ele homem tinha sido um ministro Batista por mais de um quarto de século, e nenhum homem estava mais certo de estar correto do que ele. Ele disse que não tinha dúvida sobre o assunto. Por dois anos ele investigou a evidência com relação ao modo do batismo. Para a sua surpresa, quanto mais longe ele ia em sua investigação, mais ele via que a evidência era contra a posição Batista. Na presença de sua evidência acumulada, ele honestamente se viu obrigado a abandonar sua visão anterior. Ele escreveu um livro, mas era do outro lado da questão.

Eu lhes darei agora exemplos do uso da palavra no Novo Testamento, onde baptizo não significa, e não pode significar, imergir. Lucas 11:37-38: “Acabando Jesus de falar, um fariseu o convidou para almoçar com ele; e havendo Jesus entrado, reclinou-se à mesa. O fariseu admirou-se, vendo que ele não se lavara antes de almoçar”. A palavra aqui traduzida como se lavar, é a palavra baptizo. O fariseu estava admirado de que Jesus não tenha primeiro se imergido, antes de se sentar? Impossível!

Hebreus: O autor, no capítulo 9, está descrevendo as ordenanças do serviço divino no antigo santuário. “O sacerdote oferecia tanto dons como sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto; sendo somente, no tocante a comidas, e bebidas, e várias abluções [lavagens, em algumas versões] , umas ordenanças da carne”. A palavra traduzida por abluções é baptizmois. Estas lavagens eram chamadas de batismos. Havia muitas lavagens, purificações, entre os judeus, mas não imersões.

O terceiro exemplo do uso da palavra baptizo, onde não pode significar imergir, está nos relatos dos batismos com o Espírito Santo. João o Batista, (você dirá João o Imersionista?) diz: “Eu, na verdade, vos batizo com água; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; Ele vos batizará com o Espírito Santo”. O batismo com o Espírito Santo era por imersão? Alguém já foi, alguma vez, imerso no Espírito Santo? A idéia é estranha à Escritura, estranha à razão. O Espírito sempre foi aplicado à pessoa, nunca a pessoa ao Espírito. O mesmo é verdadeiro sobre a água na Bíblia. Ela é sempre aplicada à pessoa, e isto, por aspersão. O imersionista aplica a pessoa à água, nós aplicamos a água à pessoa; este é o modo da Bíblia, e não há exceção.

O mesmo é verdadeiro do uso do sangue na Bíblia, como temos visto. Há um cântico que às vezes cantamos:


“Há uma fonte cheia de sangue, Fluindo das veias de Emanuel;
E pecadores mergulhados nesta corrente, Perdem toda sua mancha e culpa”.


Eu gosto desta música, mas não das palavras da primeira estrofe. As palavras são totalmente anti-bíblicas [1]. Quando algum pecador foi mergulhado nesta corrente de sangue?

Deixe Pedro dizer a você como o sangue era aplicado. Em sua Primeira Epístola, endereçada aos " eleitos...segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo". E ouça o que o autor de Hebreus diz: “E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa...” (Hebreus 10:21-22). O lavar com água puro é uma referência ao batismo com água. Na passagem há duas limpezas, a limpeza do corpo e a limpeza do coração. É dito que o coração era limpo por aspersão [conforme a citação de Pedro]. O corpo era limpo por aspersão?

Agora, todos irão concordar que o maior e melhor batismo é o batismo com o Espírito. João diz: “Eu, na verdade, vos batizo com água; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; Ele vos batizará com o Espírito Santo”.

O batismo de João era um tipo do batismo de Jesus. O batismo de Jesus com o Espírito era o real, o batismo importante. Sobre o modo dele, lemos na profecia de Joel: “Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito” (Joel 2:28-29). Agora leia o relato do cumprimento desta profecia em Atos 2:3-4: “E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios com o Espírito Santo”. As línguas de fogo e o Espírito Santo vieram de cima, do céu, sobre os crentes.

Em Atos, no capítulo 10, somos informados de que enquanto Pedro estava ainda falando, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a Palavra. Esta é a regra invariável: o Espírito sempre cai sobre, desce sobre, ou é derramado sobre os sujeitos. Se a água do batismo é para apresentar uma figura do batismo com o Espírito, ela deve ser do mesmo modo que o batismo com o Espírito. Bem, se o modo não é derivado do significado da palavra grega que designa o ritual, como aprenderemos que modo é este? De duas formas: 1. Pelo significado do ritual na Escritura. Eu já tratei com isto. 2. Pelos exemplos de sua administração. As passagens no Novo Testamento que se relacionam com a administração do batismo são divididas em três classes: Primeira , aquelas que tomadas por si mesmas, parecem a favor da imersão. Mateus 3:16. A versão autorizada diz que Jesus, depois dele ser batizado, saiu imediatamente para fora da água. A versão revisada diz que ele saiu imediatamente da água. A preposição usada não é ex , significando para fora de , mas apo , que significa da água. Ele poderia ter saída da água, sem ter saído para fora da água. Em Atos 8:38-39, temos o relato do batismo do eunuco por Filipe. O registro diz que ambos desceram à água, tanto Filipe como o eunuco; e Filipe o batizou. E quando eles saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe. O imersionista diz que esta linguagem indica que o batismo era por imersão, mas a passagem, corretamente lida, não indica tal coisa. Se descer à água e sair da água são partes do batismo, então ambos, Filipe e o eunuco, foram batizados; porque os dois desceram à água e saíram da água. A passagem diz que o Batismo acontece entre o descer à água e o sair da água. E nem todos os advogados de Filadélfia podem dizer como o batismo era realizado. Nenhum argumento válido pode ser baseado nas preposições. No capítulo 8 de Atos, a preposição en é usava várias vezes, mas somente no relato do batismo do eunuco ela é traduzida por para . Em todos os outros lugares, naquele capítulo, ela é traduzida por em, por, etc. Por isso eu disse que este tipo de passagem das Escrituras somente parece ser a favor da imersão.

Segunda : há uma segunda classe de passagens relacionadas à administração do batismo, da qual a idéia de imersão é excluída. A este tipo de classe pertencem os relatos do batismo com o Espírito Santo. Todavia, já tratamos com esta classe de passagens.

Terceira: há uma terceira classe de passagens que, em si mesmas, não são decisivas, mas que juntas são favoráveis ao batismo por aspersão. Primeiro, o batismo dos 3.000 em Jerusalém. Foi por imersão? Onde? Em que água? O abastecimento de água de Jerusalém era principalmente em cisternas debaixo do solo; nenhum rio corria em Jerusalém, somente um pequeno riacho que era um braço no tempo chuvoso, mas cujo leito ficava seco nas outras estações. Não havia uma piscina ou lagoa larga em Jerusalém. Se houvesse, elas estariam sob o controle dos fariseus, os quais, certamente, teriam proibido o uso delas por aqueles desprezíveis seguidores do impostor crucificado, que pretendia ser o Messias. Se tivesse havido um corpo de água suficiente para o batismo por imersão e os apóstolos o tivessem usado para este propósito, o corpo inteiro da água teria sido poluído, tornando-o inadequado para o uso de qualquer judeu que temesse contaminação. Os fatos da situação em Jerusalém estão completamente contra a noção de que 8.000 convertidos foram batizados por imersão.

Tome agora o batismo do caso do eunuco, que descia para Gaza, que era um deserto. Alguns turistas foram mostrar o lugar onde é dito o eunuco ter sido batizado. E o que eles viram? Um pequeno córrego, não maior do que seu dedo mindinho, correndo por dentro de uma rocha. Um batista do grupo exclamou: “Oh! não aconteceu aqui, não aconteceu aqui, não há água suficiente”. Exatamente! Não havia água suficiente para a imersão, mas havia em abundância para a aspersão.

Depois, o caso de Cornélio e sua casa. Enquanto Pedro estava ainda falando, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a Palavra. Pedro disse, “Há um batistério aqui, ou uma piscina conveniente, onde estes possam ser batizados?” Não, ele disse: “Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o Espírito Santo?” Então, ele ordenou que eles fossem batizados, e eles foram. Por imersão?

O caso do carcereiro em Filipo. Seu batismo aconteceu sem demora, à meia-noite, no cárcere. Foi por imersão? O caso de Paulo é peculiarmente claro e convincente. Ananias foi enviado para administrar à Paulo, então chamado Saulo. Colocando suas mãos sobre ele, Ananias disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo”. E imediatamente caiu as escamas de seus olhos, e ele recuperou sua vista. E ele se levantou e foi batizado. Batizado naquele instante, naquele lugar, e de pé. Por imersão?

Mais dois pontos e terminarei.

1. De acordo com a nossa visão de batismo, há unidade e harmonia na Escritura. Há um método de purificação em ambos os Testamentos, e este é por aspersão - aspersão de água, aspersão de sangue.

2. Batismo por aspersão é universalmente aplicável. Universalmente aplicável com respeito ao lugar. Onde quer que haja água suficiente para sustentar vida, há pessoas que possam ser batizadas por aspersão. Batismo por aspersão é universalmente aplicável com respeito ao tempo. Ele pode ser administrado com segurança no congelado Norte, no inverno, bem como no agradável Sul. Ele é universalmente aplicável com respeito às pessoas. Ele pode ser aplicado tanto aos infantes como aos adultos; tanto aos enfermos, como aos saudáveis; tanto aos que estão morrendo, como aos que estão vigorosos.

Lembre-se: de acordo com a Bíblia, as pessoas eram batizadas com água, não em água; elas eram batizadas com o Espírito Santo, não no Espírito Santo. A água era aplicada à pessoa, não a pessoa à água. O Espírito era aplicado à pessoa, não a pessoa ao Espírito. E os crentes eram batizados imediatamente no lugar onde estavam.

Raciocinando sobre o uso de baptizo na Escritura, sobre o significado do ritual do batismo e sobre os exemplos de sua administração, concluímos que o batismo era, e deve ser agora, por aspersão ou efusão.

Então aspergirei água pura sobre vós” , diz o Senhor, “e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. Portanto, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa” (Ezequiel 36:25; Hebreus 10:22).


[1] - NOTA DO TRADUTOR:
Maravilhei-me ao ver que até mesmo o Rev. David Wilkerson, um pastor pentecostal, afirma o mesmo: “There is a gospel song that says, “There is a fountain filled with blood, and sinners plunged beneath that flow lose all their guilt and stain...” Yet this concept isn't scriptural; we don't plunge into the blood or swim in it. No -- it is sprinkled on us!” .

Traduzindo: “Há um hino evangélico que diz, “Há uma fonte cheia de sangue, e pecadores mergulhados nesta corrente, perdem toda sua mancha e culpa...” Contudo este conceito não é bíblico; nós não mergulhamos no sangue e nem nadamos nele. Não -- ele é aspergido sobre nós”.

Confira em: http://www.tscpulpitseries.org/english/1990s/ts960415.html

 


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 27 de Setembro de 2004.


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