Agostinho e Compatibilismo

por

Vincent Cheung



Nosso foco principal aqui é na verdade o compatibilismo e não Agostinho, mas a citação abaixo sobre a qual nossa discussão é baseada vem de um guia introdutório à Agostinho e à sua filosofia.

Embora os escritores forneçam um relato muito benevolente do compatibilismo de Agostinho, alguns leitores notarão os problemas inerentes ao compatibilismo simplesmente ao ler a explicação.

Eu numerei os parágrafos para que você possa localizar os comentários que correspondem a cada um deles mais facilmente.


— Citação—

(1) A crença posterior de Agostinho sobre os conceitos de graça e pecado original levaram-no a um determinismo de variedade teológica. Os deterministas teológicos sustentam que tudo o que fazemos é causado por condições antecedentes, ultimamente traçáveis à Deus. Embora o último Agostinho seja claramente um determinista teológico, é mais acurado atribuir a ele a versão “suave” do determinismo conhecida como compatibilismo. O compatibilismo é a visão que, embora todas as ações sejam causadas por condições antecedentes, é ainda apropriado chamar algumas delas de “livres”.

(2) Os compatibilistas querem distinguir ações que são internamente causadas de ações que são externamente causadas. Considere, uma vez mais, o caso da nossa paciente repentinamente chutando sua perna. Suponha que o que lhe causou fazer isto, foi que o seu médico estava testando o seu reflexo, batendo em seu joelho. Isto significaria que a ação foi externamente causada, e, por conseguinte, não deveria ser considerava livre. Suponha, por outro lado, que o que lhe causou chutar sua perna foi um desejo de atenção. De acordo com o compatibilista, isto ainda teria uma condição antecedente que tornou impossível para ela o se refrear de chutar a sua perna. Assim, ela não seria livre no sentido libertariano. Todavia, o compatibilista chamaria a ação de “livre”, pelo fato dela ter sido causada internamente. Não foi um outro alguém que fez com que a paciente chutasse a sua perna; ela o fez por consentimento próprio.

(3) Os compatibilistas fazem esta distinção porque eles querem manter os seres humanos moralmente responsáveis por suas ações “livres” (isto é, causadas internamente). Se algo externo à paciente tivesse lhe feito chutar a sua perna, então ela não poderia ser responsabilizada por isto; se algo interno lhe fez fazer isto, então ela deve tomar a responsabilidade pelo ato, mesmo que ela não pudesse agir de outra forma.

(4) Agostinho é interpretado mais benevolentemente como um compatibilista. Ele, como muitos compatibilistas, retém a linguagem do livre-arbítrio porque ele sabe que é impossível explicar a condição humana sem ele. Todavia, ele confisca esta linguagem para os seus próprios propósitos determinísticos. Ele quer manter que os seres humanos não podem tomar o crédito por serem bons. A razão é que todas as boas ações são causadas pela graça de Deus, uma causa externa. Ao mesmo tempo, ele quer manter que os seres humanos devem tomar o crédito por serem maus. A razão é que todas as más ações são causadas pelas nossas vontades. Visto que a vontade é uma causa interna, nós somos responsáveis, mesmo que não possamos agir de outra maneira.

(5) Em suas últimas obras, Agostinho se devota a depreciar a alegada dignidade humana do livre-arbítrio e a criticar qualquer um que se orgulhe dele. Ele escreve que os seres humanos são “escravos do pecado”, e que a melhor coisa que pode nos acontecer é receber a graça e por ela nos tornarmos em vez disto “escravos de Deus”.

(6) A teodicéia de Agostinho, portanto, faz uma dupla contribuição para história da filosofia. Por um lado, ela nos fornece uma confrontação pessoal, todavia intelectual, com o problema do mal. Por outro lado, ela introduz o conceito de livre-arbítrio, somente para gerar outro grupo de conceitos, graça e pecado original, que eliminam qualquer aplicação significativa do conceito de livre-arbítrio. Desta forma, Agostinho reflete e reforça a profunda ambivalência para com a liberdade humana que é endêmica ao pensamento Ocidental.

Sharon M. Kaye and Paul Thomson, On Augustine ,
(Wadsworth, 2001), p. 25–26.


— Comentários —

Algumas das declarações acima são questionáveis ou pelo menos imprecisas, e o que Agostinho “sabe” é algumas vezes apenas sua opinião. Por exemplo, eu discordo da declaração, “Ele, como muitos compatibilistas, retém a linguagem do livre-arbítrio porque ele sabe que é impossível explicar a condição humana sem ele”. Certamente, Agostinho pode ter pensado que ele precisava designar algum tipo de liberdade ao homem, mas isto não significa que ele estava correto. Em vez disto, eu afirmo a posição oposta, que reter o (“a linguagem do”) livre-arbítrio humano em qualquer sentido significativo faria impossível explicar a condição humana, e não somente isto, mas faria também a doutrina do homem ser inconsistente com a doutrina de Deus.

Todavia, no geral a citação acima é ainda um bom exemplo de como a tensão (auto-contradição) no compatibilismo é bastante óbvia àqueles que não são preconceituosos em favor dele.

Eu oferecerei alguns comentários sobre cada parágrafo. Por favor, lembre-se que cada porção numerada abaixo corresponde a um parágrafo com o mesmo número na seção “Citação” acima:

(1) 

Os deterministas teológicos sustentam que tudo que fazemos é causado por condições antecedentes, ultimamente traçáveis à Deus.

Isto é verdade com respeito à maioria dos deterministas teológicos, mas é também, no final das contas, incoerente.

Eu mudaria esta afirmação e diria que todas as condições são “imediatamente traçáveis à Deus”. Eu afirmo a significância das assim chamadas “causas secundárias” somente no sentido que estas são os meios pelos quais Deus executa Seus decretos imutáveis; contudo, estas causas secundárias não são por si mesmas auto-existentes, auto-determinadas, auto-causadas ou auto-impulsionadas. Antes, todas as assim chamadas “causas secundárias” são elas mesmas imediatamente causadas e controladas por Deus e os objetos sobre os quais estas causas secundárias supostamente agem, reagem de formas que são também imediatamente causadas e controladas por Deus.

O compatibilismo é a visão que, embora todas as ações sejam causadas por condições antecedentes, é ainda apropriado chamar algumas delas de “livres”.

Por que a palavra “livre” em citações aqui e em outros lugares? Provavelmente porque os escritores percebem, como eu também, que há um esforço para chamar a liberdade compatibilista de “livre”. A liberdade compatibilista é “livre” somente num sentido privado. A palavra é inserida e usada por força — não é uma descrição natural do compatibilismo, especialmente quando discutido no contexto do determinismo divino. Você pode chamar qualquer coisa de “livre”, mas ela o é?

(2)

Esta pode não ser a melhor ilustração, mas é boa o suficiente.

Note que liberdade é relativa — você é livre de algo. O compatibilista deseja afirmar que não somos livres de Deus, mas ao mesmo tempo deseja fazer a liberdade aplicável às nossas ações em algum sentido, assim, ele coloca o padrão pelo qual a liberdade é mensurada para baixo, de Deus para o homem. Isto é, ao invés de mensurar a liberdade verificando se nossos pensamentos e ações são livres de Deus, agora nós somos “livres” até onde formos livres com relação a outras coisas criadas, e então construímos a responsabilidade moral sobre isto. Eles apenas mudam o ponto de referência.

Mas isto é limitado e arbitrário. Eu posso da mesma forma mudar o padrão ou ponto de referência, verificando se somos livres de uma partícula de pó específica de Netuno. Se esta partícula de pó de Netuno não determina meus pensamentos e ações — se eu sou “livre” dela — então, neste sentido, eu tenho “livre-arbítrio”, e, portanto, eu sou moralmente responsável. Hurra!

O compatibilista pode responder, “O ponto é que a causa para uma ação está dentro de mim, de forma que eu não sou forçado, e portanto, eu sou livre e responsável”. Mas este uso de “forçado” e “livre” é equivocado, visto que se Deus é a causa da causa desta ação (como eu afirmo, e como muitos Calvinistas admitem), se Ele determina completamente todo detalhe final de nossos próprios pensamentos, desejos, motivos e disposições...ou para usar as expressões em nossa citação, se Deus é a causa externa dacausa interna de nossas ações, de forma que a própria causa interna não é livre nem mesmo no sentido compatibilista, então a ação é mais do que forçada. Ela é tão determinada, causada e controlada que ela não pode ser descrita como forçada, visto que ser “forçado” deixa espaço para uma relutância interna consciente de realizar a ação que alguém é externamente causado a fazer contra a sua vontade de realizar. Mas Deus tem um controle tão abrangente sobre todos os nossos pensamentos e ações que “forçado” seria muito fraco para descrevê-los.

Assim, certamente as nossas ações não são “forçadas”, pois a palavra sugere que a pessoa que está forçando carece de controle completo sobre aquela que está sendo forçada, de forma que permanece alguma resistência na pessoa que está sendo forçada contra aquela que está forçando, apenas que o que está forçando exerce maior poder. Visto que “forçado” implica tal cenário ou relacionamento, a palavra é muito fraca também para descrever o controle de Deus sobre nós; portanto, nossas ações não são “forçadas”, embora não sejamos livres. De fato, o controle de Deus sobre nós é tão exaustivo que o compatibilista se esquece dele, assim, ele pensa que ele é livre porque ele não se sente forçado, quando a verdade é que ele é muito menos livre do que se ele fosse forçado.

O compatibilista diz que não somos livres se nossas ações são externamente causadas, mas que somos se nossas ações são internamente causadas. Contudo, a verdade é que todas nossas “causas” internas são elas mesmas externamente causadas. Isto significa que todos nossos pensamentos e ações são de fato externamente causados por Deus, de forma que nossas assim chamadas causas internas são meramente efeitos externamente causados que levam a outros efeitos (tais como nossas ações); portanto, neste sentido, nenhum dos nossos pensamentos e ações são livres, nem mesmo de uma perspectiva compatibilista, isto é, a menos que eles mudem o ponto de referência para começar depois de Deus já ter externamente causado nossas causas internas.

Mas isto é arbitrário — é enganador — se vamos permitir isto, então não há nenhum ponto em discussão, visto que seria claro que o compatibilista está apenas mudando o ponto de referência até que ele possa usar a palavra “livre” em algum sentido.

É equivocado e desonesto mudar desta forma o ponto de referência para que possamos afirmar algum sentido de liberdade; ao invés disto, devemos consistentemente definir liberdade com relação ao princípio metafísico mais amplo, que é Deus, visto que Ele é o único ponto de referência relevante quando estamos discutindo determinismo divino. Se não somos livres de Deus em nenhum sentido, então não temos “livre-arbítrio” em nenhum sentido.

(3)

Note que “livre é ilegitimamente definido como “causado internamente”, mesmo se tudo sobre tudo que é interno seja de fato externamente causado e controlado por Deus. Nós acabamos de tratar sobre isto, assim, continuemos.

Novamente, uma preocupação principal é o fundamento para a responsabilidade moral; entretanto, ninguém parece notar que a premissa “responsabilidade pressupõe liberdade” nunca foi justificada. Mas se vamos colocar a responsabilidade moral de volta ao lugar que ela pertence — isto é, ao decreto soberano de Deus de julgar toda a humanidade — então, a liberdade humana se torna irrelevante, e não há nenhum problema em descartá-la totalmente.

(4)

Note a contorção e volta necessária para apenas explicar o compatibilismo; deixe-o se defender sozinho.

Compatibilistas dizem que o bem é atribuído à graça e ao poder de Deus porque o homem pecador não tem capacidade dentro de si mesmo para qualquer bem espiritual, mas o mal é atribuído ao homem porque ele já é pecador e fazer o mal seria agir de acordo com a sua natureza. Mas então você lhes pergunta como esta natureza má chegou ali em primeiro lugar, e como Adão pôde realizar o mal se ele foi criado positivamente bom, e eles novamente recuarão para o mistério e paradoxo, ou repetirão algum tipo de argumento baseado no livre-arbítrio, que não responde a pergunta.

Por outro lado, eu posso dizer, “O Deus soberano causa todas as coisas, e Ele é bom e justo em tudo o que Ele faz. Bendito seja o nome do Senhor”. Nenhuma objeção pode ser levantada contra isto.

(5)

Novamente, a pergunta é como o homem chegou a se tornar “escravo do pecado” em primeiro lugar se ele foi criado positivamente bom. Além do mais, eu diria que enquanto que o homem se tornou “escravo do pecado”, o próprio pecado se tornou “escravo de Deus”. Dizer que o pecado é em algum sentido livre de Deus seria afirmar o dualismo.

Se os homens não-salvos são “escravos do pecado”, e o próprio pecado é “escravo de Deus”, e se os homens redimidos são “escravos de Deus” em justiça, isto significa que tanto homens não-salvos como redimidos são de fato “escravo de Deus” — o não-salvo através do pecado, e o redimido através da justiça.

(6)

Note uma restrição considerável que estes escritores mostram para com o compatibilismo. Eles estabeleceram tudo corretamente bem, o suficiente para que eles pudessem explodi-la em pedaços, mas eles desejam ser amáveis. Assim, eles contentam-se em dizer que Agostinho tem uma “dupla contribuição”, e que os aspectos deterministas de sua filosofia “eliminam qualquer aplicação significativa do conceito de livre-arbítrio”. Mais claramente, isto significa que se um compatibilista verdadeiramente afirma o determinismo divino, então o que ele diz sobre a “liberdade” humana ou “livre-arbítrio” é insignificante — não tem sentido. Estes escritores vêem isto — a maioria dos Calvinistas recusa ver.


— Sumário —

Aqui está uma forma de evitar absurdos:

1. Afirme o determinismo divino absoluto.

2. Negue toda liberdade humana.

3. Baseei a responsabilidade moral no decreto soberano de Deus de julgar a humanidade.

4. Responda quase todas as objeções relatadas apenas fazendo o seguinte:

a. Afirme que Deus é justo e justiça por definição. (Isto torna todo “problema do mal” e “autor do pecado” tipos de objeções inaplicáveis).

b. Negue a premissa injustificada, “responsabilidade pressupõe liberdade”. (Isto torna a liberdade irrelevante para a discussão).


Não há nenhuma contorção ou reviravolta, nenhuma ginástica filosófica, e nenhuma necessidade de redefinir isto e qualificar aquilo. Deus é soberano, o homem não é livre — e não há problema. Isto é bíblico, coerente, simples e defensível.

Não há problemas inerentes com o exposto acima, de forma que o mesmo não pode ser atacado diretamente como incoerente. Se algum dos pontos acima for individualmente contestado como falso, então, dependendo do ângulo da objeção, o debate se moverá para um nível pressuposicional ou exegético, que deveria ser a mesma coisa para o cristão. Então, para se preparar para isto, o cristão deve estudar as passagens bíblicas relevantes e aprender como aplicá-las, que é o seu dever espiritual em primeiro lugar.



— Comentários Adicionais—


Além do exposto acima, eu também tratarei brevemente da reivindicação compatibilista de que a própria Escritura ensina o compatibilismo.

Um dos versos favoritos usados em apoio do compatibilismo é Gênesis 50:20, no qual José diz aos seus irmãos, que o venderam ao Egito, “Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande ”

Para este verso sustentar o compatibilismo, ele deve transmitir a idéia de que a ação dos irmãos foi em algum sentido “livre”; contudo, o verso nos diz sobre sua intenção — ele não diz nada sobre se eles eram livres ou não, ou se a intenção foi livre ou não.

Visto que o verso também nos diz sobre a intenção de Deus, e visto que esta intenção difere da intenção dos irmãos, o compatibilista reivindica que isto explica como Deus pôde imutavelmente decretar uma ação humana, e, todavia a ação decretada (neste caso, a decisão dos irmãos e a ação de vender José) ainda ser “livremente” realizada pela pessoa humana ou pelo povo envolvido.

Contudo, o verso não implica isto nem mesmo remotamente — ela é uma inferência forçada. O verso nos diz o que os humanos intentaram, e nos diz o que Deus intentava, mas ele não nos dá o pedaço de informação que é necessário para se estabelecer ou refutar o compatibilismo, a saber, a relação entre a intenção dos homens e a intenção de Deus neste evento (de vender José).

Dessa forma, o verso nem estabelece, nem refuta o compatibilismo. Para entender como este verso se aplica ao compatibilismo, a pessoa deve primeiro descobrir a relação entre a vontade do homem e a vontade de Deus dos muitos outros versículos na Escritura que claramente tratam disto.

Agora, como eu tenho estabelecido em meus livros e artigos, muitas passagens bíblicas ensinam que é a vontade de Deus que diretamente determina a vontade do homem, seja para o b em ou para o mal. (Veja os livros e artigos recomendados abaixo).

Portanto, quando aplicamos Gênesis 50:20 ao nosso tópico, devemos parafraseá-lo para dizer, “Deus intentou o bem para a vossa má intenção”, ou “Deus vos fez ter esta má intenção, e Ele intentou o bem quando Ele o fez”, ou “Deus intentou o bem (o bem salvador para muitas vidas) quando Ele fez com que vós intentassem este mal (a venda de José)”.

Para repetir, o verso em si mesmo nunca declara ou implica que os irmãos de José intentaram o mal “livremente” — ele apenas diz que eles intentaram o mal. Então, ele diz que Deus intentou o bem com respeito a esta mesma (mal) decisão/ação realizada pelos irmãos. Adicionando a isto a premissa (estabelecida por outros versículos bíblicos) de que Deus exercita constante e completo controle sobre todos os pensamentos e ações humanas (sejam bons ou maus), segue-se que Deus intentou o bem quando Ele fez com que estes irmãos intentassem o mal.

Desta forma, Deus foi justo e os irmãos foram moralmente culpados. Deus foi justo visto que tudo o que Ele faz é justo por definição, e foi um bom decreto que causou a intenção má nos irmãos. Os irmãos foram moralmente culpados, visto que eles violaram as leis morais de Deus, como causadas por Deus para assim o fazer. Em tudo isto, não há ponto de abertura lógico para a liberdade humana entrar na discussão de forma alguma, embora ela seja freqüentemente forçada na discussão.

Aplique uma análise básica similar para todos os versos usados pelos compatibilistas, e você verá que nenhum deles realmente sustenta o compatibilismo. Parece que os compatibilistas já estão tão convencidos de sua posição aparte da Escritura, que eles facilmente a “vêem” ensinando estes versos, mesmo quando estes não tratam do assunto de forma alguma.

É auto-enganador abraçar uma tradição que realmente tem sido um fardo para o Calvinismo antes do que um suporte, fazendo-o incoerente e difícil de ser defendido, e fazendo seus aderentes olharem como tolos quando eles desnecessariamente recuam para o mistério e paradoxo.

Reconhecidamente, um Calvinismo ousado e consistente não é apenas muito mais ofensivo do que um Calvinismo mal planejado e inconsistente, mas é também mais bíblico, coerente e irrefutável.



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Nota sobre o autor: Vincent Cheung é o presidente da Reformation Ministries International [Ministério Reformado Internacional]. Ele é o autor de mais de vinte livros e centenas de palestras sobre uma vasta gama de tópicos na teologia, filosofia, apologética e espiritualidade. Através dos seus livros e palestras, ele está treinando cristãos para entender, proclamar, defender e praticar a cosmovisão bíblica como um sistema de pensamento compreensivo e coerente, revelado por Deus na Escritura. Ele e sua esposa, Denise, residem em Boston, Massachusetts. http://www.rmiweb.org/

 


Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 12 de Maio de 2005.


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